sábado, 19 de dezembro de 2015

São Francisco e o primeiro presépio


São Francisco de Assis cria o primeiro presépio

Um fato que nem todos sabem e que São Francisco de Assis foi o responsável por um dos mais famosos símbolos do Natal: o presépio. A idéia nasceu do seu desejo de tornar as grandes verdades do Espírito uma realidade para qualquer um.
Francisco amava as pessoas, desde o Papa imponente em seu palácio - e conheceu pessoalmente dois deles-ate os mendigos nas ruas, os ladrões nas montanhas, e principalmente os rejeitados, como os leprosos. Francisco amava os animais também. Ele amava os passarinhos. Muitas pessoas conhecem a história de como ele pregava para eles ao pousarem ao seu lado, e sé iam embora quando ele os despedia. Ele amava os animais ferozes, ate mesmo o lobo feroz que aterrorizava as pessoas de Gubio, na Itália, e que dizem ter sido domado por ele. Uma vez São Francisco implorou ao imperador que fizesse uma lei que se desse muita comida a todos os passaras e animais no Natal, para que eles sambem se regozijassem no Senhor.
Quando jovem, ele sambem gostava de possessões materiais, principalmente de roupas bonitas, tecidos caros como o veludo e o cetim da loja de seu abastado pai, Pietro Bernardone. Naquela época, as pessoas exibiam as suas riquezas no seu modo de vestir, e Bernardone gostava de ver o seu filho, o jovem mais bem vestido da cidade, levar todos os outros jovens a se divertirem com musica, Dança e farras, pois isso era vantajoso para os seus negócios nos quais esperava que um dia Francisco se unisse a ele.
Mas Francisco complicou a perceber que essas coisas neo o satisfaziam. Ele achava que devia haver algo mais real no mundo e fez de tudo para descobrir. Chegou até a ir para a guerra, mas acabou preso, e voltou para casa muito fraco após uma grave doença.
Finalmente descobriu que encontraria a verdadeira satisfação amando a Deus e fazendo a Sua vontade. Ele foi um exemplo tão bom desta nova maneira de viver, e a demonstrava tão bem que as pessoas começaram a segui-lo. Ele ansiava tornar as verdades de Deus tão compreensíveis que elas entenderiam, e um certo Natal teve a idéia de mostrar-lhes como devia ter sido, na realidade, o nascimento de Jesus, com toda a pobreza e desconforto.
Procurando, ele encontrou o lugar certo para isto: uma grande pilha de pedras numa montanha fria próxima ao vilarejo de Greccio. Na fenda ao lado da encosta encontrou uma caverna. Ali decidiu reconstruir o presépio. Pegou um boi e um burro, e colocou uma imagem do menino Jesus numa manjedoura entre eles. As noticias do que ele fazia se espalhou por toda a região. Seguindo em direção a caverna da montanha desolada, se via à noite, um fluxo constante de homens, mulheres e crianças carregando tochas e velas para iluminar o seu caminho. Depois todos se aglomeravam à entrada da caverna olhando Ia para dentro.
Até parecia que era meio-dia, escreveu alguém que esteve Iá, naquela meia-noite cheia de alegria para homens e animais, a multidão se aproximava; todos tão felizes por estarem presentes na reconstrução do eterno mistério. O próprio Francisco cantou a historia do Evangelho com uma voz forte, doce e clara, conta o observador. Depois pregou para as pessoas, da maneira mais terna, sobre o nascimento do Rei pobre na pequena cidade de Belém.
Então, quando virmos um presépio no Natal, podemos nos lembrar de São Francisco, o homenzinho pobre tal como ele se denominava, conseguiu tornar grandes verdades tão reais para os outros como eram para ele.

quarta-feira, 16 de dezembro de 2015

A coroa do Advento

                                                   Coroa do Advento

A Coroa do Advento foi concebida em Hamburgo na Alemanha há mais de cem anos. Podemos dizer que ela constitui um hino à natureza que se renova, a luz que vence as trevas do mal e da morte. E sobretudo um hino à vida que brota da verdadeira Vida-JESUS.
A Coroa é feita de galhos verdes entrelaçados, formando um círculo no qual são colocadas 4 velas, bolas, fitas e laço.
As 4 velas representam as 4 semanas do advento. a coroa pode ser colocada ao lado do altar ou em um lugar visível.
A mensagem que a Coroa do Advento nos traz é entendida a partir do significado de cada símbolo com a qual a coroa é ornada.
A forma circular- o círculo não tem começo nem fim, assim como o amor de Deus pelo homem que é eterno, sem princípio e nem fim. O circulo dá uma ideia de elo, união entre Deus e todas as pessoas, como uma grande aliança.
As ramas verdes- verde é a coroa da esperança, Deus quer que esperemos a sua graça, o seu perdão, misericórdia e esperamos a sua Glória Eterna em nossas vidas.
A fita- a fita vermelha e o laço que envolve a grinalda, simbolizam o Amor de Deus ou o próprio Espírito Santo a embalar toda a criação que é remida com a chegada de JESUS.
As bolas- simbolizam os frutos do Espírito Santo
As velas- as quatro velas da coroa simbolizam, cada uma delas, uma das quatro semanas do Advento. No início, vemos nossa coroa sem luz e sem brilho. Nos recorda a experiência de escuridão do pecado. A medida em que se vai aproximando o Natal, vamos ao passo das semanas do Advento, acendendo uma a uma as quatro velas representando assim a chegada, em meio de nós, do Senhor Jesus, luz do mundo, quem dissipa toda escuridão, trazendo aos nossos corações a reconciliação tão esperada. A primeira vela lembra o perdão concedido a Adão e Eva. A segunda simboliza a fé de Abraão e dos outros Patriarcas, a quem foi anunciada a Terra Prometida. A terceira lembra a alegria do rei Davi que recebeu de Deus a promessa de uma aliança eterna. A quarta recorda os Profetas que anunciaram a chegada do Salvador. O mais adequado é que todas as velas da coroa do Advento sejam roxas, com exceção de uma que pode ser rosa para lembrar o Domingo Gaudete.
Neste ponto, temos que fazer uma cuidadosa distinção: as velas roxas são usadas na coroa do Advento, mas não fazem partes das velas para celebração do Santo Sacrifício da Missa, uma vez que a coroa do Advento surgiu da piedade popular. O segundo ponto é que as velas para a celebração da Missa não seguem a cor usada pelo celebrante. Portanto, é errado usarmos velas verdes durante o tempo Comum, ou vermelhas no Domingo de Ramos. As velas, como nos orientam os documentos da Igreja, devem ser de cera amarela ou de parafina branca, independente da cor litúrgica do dia. Somente o sacerdote manifesta a cor litúrgica do dia. Outra razão para não serem usadas as velas coloridas é que todos os símbolos da liturgia devem ser naturais, assim como a água, o vinho e etc.
No primeiro domingo do Advento- acende-se a Primeira Vela-ROXA
A luz nascente nos conclama a refletir e aprofundar a proximidade do Natal, onde Cristo Salvador e Luz do mundo brilhará para a humanidade.  Lembra ainda o perdão concedido a Adão e Eva. A cor roxa nos recorda nossa atitude de vigilância diante da abertura e espera do Nosso Salvador Jesus Cristo.
No segundo domingo do Advento- acende-se a segunda vela-Verde
A segunda vela acesa nos convida ao desejo de conversão, arrependimento dos nossos pecados e também o compromisso de prepararmos, assim como São João Batista, o caminho do Senhor que virá.esta vela lembra ainda a fé dos patriarcas e de São João Batista, que anuncia a salvação para todos os povos
No terceiro domingo do advento acende-se a terceira vela-Rosa
A terceira vela acesa nos convida á alegria e ao júbilo pela aproximação da chegada de Jesus. A cor litúrgica desse terceiro domingo é rosa, indica justamente o Domingo da Alegria, ou o Domingo Guadette, onde transborda nosso coração de alegria pela proximidade da chegada do Senhor. Esta
vela lembra ainda a alegria celebrada pelo rei Davi e sua promessa que agora está cumprindo em Maria
No quarto domingo do advento acende-se a quarta vela-Branca
A quarta vela marca os passos de preparação para acolher o Salvador, nossa expectativa da chegada definitiva da Luz ao mundo.Simboliza ainda nossa fé em Jesus Cristo, que ilumina todo homem que vêm a este mundo e também os ensinamentos dos profetas que anunciam a chegada do Nosso Salvador.



terça-feira, 15 de dezembro de 2015

PASCOM

Como organizar a Pastoral da Comunicação

  A Pascom – Pastoral da Comunicação se estrutura a partir de dois Documentos, a Instrução “Aetatis Noavae” e estudos da CNBB, n° 75, Igreja e comunicação. Estes Documentos são fundamentais e básicos para realizar o planejamento, animar e articular a PASCOM nos Regionais, Dioceses, Prelazias e Paróquias na Igreja do Brasil enquanto processos e meios de comunicação.A Instrução Aetatis Novae propõe, também, 03 estratégias prioritárias: a criação de grupos da PASCOM nos Regionais, nas Dioceses, nas paroquiais e a articulação para uma comunicação democrática, dialógica e participativa.

No Documento n° 75 da CNBB, a PASCOM encontra a definição da Pastoral da comunicação, de forma clara, objetiva e sintética. E explicita que, “É a pastoral do ser/estar em comunhão/comunidade. É a pastoral da acolhida, da participação, das inter-relações humanas, da organização solidária e do planejamento democrático do uso dos recursos e instrumentos da comunicação. Não é uma pastoral a mais, mas aquela que integra todas as demais pastorais”.

    O Documento continua na sua reflexão e situa a posição da PASCOM no conjunto das demais pastorais da Igreja e explicita: “A PASCOM perpassa, pela própria razão de ser, as ações das demais pastorais, animando-as e colocando-se a serviço, tendo como referencial programático a Pastoral de Conjunto”.

No entanto, as reflexões e o olhar da Igreja sempre acompanharam o surgimento dos novos meios de comunicação que foram emergindo na sociedade e interferindo nas novas formas de relações.Foi a partir do surgimento da imprensa, que a Igreja deu inicio a promulgação de Documentos que orientam, indicam caminhos que pautam como os meios de comunicação se inserem na sociedade segundo as orientações humanas e cristãs.

   Bem no início do surgimento da imprensa, 25 de novembro de 1766, o papa Clemente XII promulgou a encíclica Christianae republicae, a única que, até hoje, trabalha os problemas ligados à literatura e às publicações em geral.No entanto, a PASCOM pode refletir e encontrar referências em outros Documentos promulgados pela Igreja Católica, que indicam quais os caminhos para os meios e processos de comunicação da ação pastoral na Igreja. Foram os seguintes:

 cartas Encíclicas, Decretos e Instruções sobre as comunicações Mensagens dos papas por ocasião do Dia Mundial das Comunicações Sociais. outros Documentos do Concílio Vaticano II

 Documentos da Igreja que em alguns momentos a comunicação esteve presente

 Documentos da Igreja na América Latina a comunicação foi trabalhadaEm 30 

Documentos e Estudos, A CNBB – Conferência Nacional dos Bispos do Brasil refletiu e indicou a comunicação como ação pastoral indispensável da IgrejaOutros 

Documentos, como de Quito, Embu, Carta aos comunicadores pautaram a comunicação. 

sexta-feira, 11 de dezembro de 2015

Assembléia Paroquial

 Assembléia Paroquial de Pastoral - 10, 11, 12 DE 2015

Paróquia de São Francisco de Assis-Imperatriz, MA

A Paróquia de São Francisco de Assis, realiza nos dias,10, 11, 12 de dezembro de 2015 a sua Assembléia Paroquial de Pastoral (APP) com o objetivo de formular o Plano Operacional Paroquial de 2016 a partir do documento 102 da CNBB (Diretrizes Gerais da Ação Evangelizadora da Igreja no Brasil.
TEMA: Igreja Discípula, Missionária, Profética em estado de conversão Pastoral.
LEMA: Igreja lugar privilegiado de encontro com Cristo.
LOCAL: Centro Pastoral da Matriz.
OBJETIVO: avaliar a caminhada paroquial de 2915 e formular o plano operacional paroquial de 2016 a partir das DGAE 2015-2019 e indicação da ADP e visita Pastoral de Dom Gilberto. 
DELEGADOS: Padres, coordenador e Secretária do Conselho Paroquial, coordenador de Comunidades, coordenadores das pastorais a nível comunitário e paroquial, coordenadores de Movimentos e Serviços.
PROGRAMAÇÃO:
Dia 10, quinta-feira
18:30 Missa de Abertura
19:30 Espiritualidade
19:30 Abertura ( Frei Luis)
20:00 Apresentação do Cap I e II do Doc 102
20:45 Trabalho em Grupo por Equipes
21:30 Apresentação do Servo de DEUS, Frei Alberto Bereta ( Frei Gentil
Dia 11, sexta-feira
19:30  acolhida e Espiritualidade
19:45 Apresentação do Cap II do DOC 102
20:30 Trabalho em Grupo
21:15 Plenária
21:30 Apresentação do Frei Daniel de Samarate (Frei João)
Dia 12, sãbado
15:00 Espiritualidade
15:15 Apresentação do IV Cap do DOC 102
16:00 Trabalho em Grupo

As equipes de trabalhos, foram divididas em cinco Comissões:

I - COMISSÃO: Igreja em estado permanente de Missão

II - COMISSÃO: Igreja Casa de Iniciação à vida Cristã

II - COMISSÃO: Igreja Lugar de Animação Bíblica da Vida e da Pastoral

IV - COMISSÃO: Igreja Comunidade de Comunidades

V - COMISSÃO: Igreja a Serviço da Vida Plena para todos.

Cada Comissão trabalha sua Urgência Pastoral á Luz do DOG 102

Evangelizar
à partir de Jesus Cristo na força do Espírito Santo. como Igreja discípula, missionária, profética e misericordiosa
..

quarta-feira, 9 de dezembro de 2015

Porta Santa

Papa Francisco abre a Porta Santa e com isso ele dá início ao Ano da Misericórdia

Nesta terça-feira, dia 8, o Papa Francisco abriu o Jubileu extraordinário da Misericórdia, o 29º Ano Santo. 

Porta Santa é uma Porta especial aberta pelo papa para marcar simbolicamente o início de um Ano Santo .Na verdade, os Anos Santos já existiam bem antes de começar o costume de abrir as Portas Santas e em sua passagem, lucrarem-se indulgências. Em 1300, Bonifácio VIII convocou um jubileu pela primeira vez e muitos peregrinos foram à Roma também atraídos pela veneração da famosa relíquia do véu de Verônica. Foi instituída a regra de celebrar-se um jubileu apenas a cada 100 anos. Contudo, em 1350, Clemente VI, exilado em Avinhão, proclamou um até então extraordinário (não tinham se passado 100 anos do primeiro e único) a pedido dos romanos, para amenizar o incômodo pela ausência do Papa na Cidade e ser paralelo ao ano jubilar hebraico celebrado a cada 50 anos. Mesmo com o jubileu proclamado e aberto, o Papa não esteve presente na Cidade Eterna e a peregrinação foi estendida também à Basílica Lateranense, já que até então os peregrinos só visitavam o túmulo de São Pedro. O Cisma do Ocidente, em 1378, quando havia 3 papas contemporaneamente, a sequência foi perturbada. Somente em 1390, Bonifácio IX proclamou um fora do tempo esperado, em atenção ao atraso, e incluiu a Basílica de Santa Maria Maior entre os destinos da peregrinação. Em 1400, o mesmo Papa declarou um novo jubileu, para respeitar o período de meio século entre cada Ano Santo, e ajuntou à peregrinação as Basílicas de São Lourenço Fora-dos-muros, Santa Maria em Trastevere e Santa Maria Rotonda. Como havia um antipapa em Avinhão, os Reinos espanhol, francês e alguns italianos cederam à heresia, apoiaram o papa ilegítimo e não tomaram parte na peregrinação. Acabado o exílio em Avinhão, Martinho V reduziu a  periodicidade para 33 anos, em memória do tempo de vida de Cristo, e proclamou um Ano Santo em 1423. Em 1475, o Jubileu foi nomeado pelo primeira vez como “Ano Santo”, a periodicidade foi reduzida para 25 anos (já tinha havido pessoas que nunca participaram de algum Jubileu devido ao então reduzido tempo de vida) e a invenção da imprensa ajudou a divulgar as primeiras orações requeridas para o lucro das indulgências. Como já dissemos, em 1500 Alexandre VI quis abrir também a Porta Santa da Basílica Vaticana e determinou que esta deveria ser aberta primeiramente e marcar o início dos Jubileus, seguida pela abertura das Portas Santas das outras três Basílicas Maiores.Duas verdades se aplicam na bela tradição de abrir a Porta Santa e ao passar por ela, lucrar-se indulgências:  Que ela representa a Cristo, ao passo que ninguém tem acesso ao Pai senão por Ele, designação feita por Ele mesmo; Ao fato dos peregrinos passarem pela Porta e lucrarem indulgências concedidas para a ocasião, aplicam-se as palavras do Salmista: «Esta é a porta do Senhor; por ela entram apenas os justos» (Sal 118/117, 20). Sim, o lucro das indulgências perdoa as penas temporais às quais estão ligados os pecadores, ao passo que estes buscaram a confissão e a absolvição sacramentos e apagaram os seus pecados – são justos, isto é, têm o céu por prêmio.A Porta Santa do Vaticano era um simples porta de serviço, ao lado esquerdo da fachada da Basílica. Para ampliá-la e transformá-la em Porta Santa, foi necessário demolir uma capela decorada com mosaicos e que fora dedicada à Mãe de Deus por João VII. Em geral, esse ritual acontece a cada 25 anos, mas pode ser aberta durante anos "extraordinários", como fez  João Paulo II em 1983. O papa Francisco decidiu inaugurar o Ano Santo da Misericórdia nesse 8 de dezembro de 2015, por ser a Solenidade da Imaculada Conceição e marcar os 50 anos da clausura do concílio VATICANO II.O Papa Francisco esse ano, oferece algo novo: cada bispo tem permissão de designar uma Porta Santa da sua Diocese ou nos principais Santuários do seu país. O papa Francisco disse que quem passar pela Porta Santa, poderá experimentar o amor de Deus que consola, que perdoa e dá esperança. " A Porta Santa" é simbólica: ela representa o passo do pecado à redenção, da morte à vida, do não crer à fé. Jesus se descreve como a Porta. Precisamos entrar por ele para chegar ao Pai. A Porta é a via da salvação.O papa Francisco explica que  enrtar pela Porta Santa, significa "descobrir a profundidade da misericórdia".“Eu sou a porta. Quem entra por Mim será salvo. Entrará e sairá e encontrará pastagem” (Jo 10, 9).                                                                                                         


terça-feira, 8 de dezembro de 2015

8 de dezembro dia da Imaculada Conceição

Historia da Imaculada Conceição



Já no princípio, quando nossos primeiros pais romperam com Deus pela soberba e desobediência, lançando toda a humanidade nas trevas, Deus misericordiosamente prometeu a salvação por meio de uma “Mulher”.
“Porei ódio entre ti e a mulher, entre a tua descendência e a dela. Esta te ferirá a cabeça, e tu lhe ferirás o calcanhar” (Gn 3, 15).
Se foi por meio de uma mulher (Eva) que a serpente infernal conseguiu fazer penetrar seu veneno mortal na humanidade, também seria por meio de outra mulher (Maria, a nova Eva) que Deus traria o remédio da salvação.
“Na plenitude dos tempos”, diz o Apóstolo, “Deus enviou Seu Filho ao mundo nascido de uma mulher” (Gl 4,4). No ponto central da história da salvação se dá um acontecimento ímpar em que entra em cena a figura de uma Mulher. O mesmo Apóstolo nos lembra: “Não foi Adão o seduzido, mas a mulher” (1Tm 2,14); portanto, devia ser também por meio da mulher que a salvação chegasse à terra.
Para isso foi preciso que Deus preparasse uma nova Mulher, uma nova Virgem, uma nova Eva, que fosse isenta do pecado original, que pudesse trazer em seu seio virginal o autor da salvação; que pudesse “enganar” a serpente maligna, da mesma forma que esta enganara Eva.
O pecado original, por ser dos primeiros pais, passa por herança, por hereditariedade, a todos os filhos, e os faz escravos do pecado, do demônio e da morte.
O Catecismo da Igreja Católica nos ensina: “O gênero humano inteiro é em Adão como um só corpo de um só homem. Em virtude desta “unidade do gênero humano” todos os homens estão implicados no pecado de Adão” (n. 404).
A partir do pecado de Adão, toda criatura entraria no mundo manchada pelo pecado original. O que fez então Jesus para poder ter Sua Mãe bela, santa e imaculada? Ele quebrou a tábua da lei do pecado original e jurou que, no lenho da Cruz, com Seu Sangue e Sua Morte conquistaria a Imaculada Conceição de Sua Virgem Mãe.
São Leão Magno, Papa do século V e doutor da Igreja, afirma: “O antigo inimigo, em seu orgulho, reivindicava com certa razão seu direito à tirania sobre os homens e oprimia com poder não usurpado aqueles que havia seduzido, fazendo-os passar voluntariamente da obediência aos mandamentos de Deus para a submissão à sua vontade. Era portanto justo que só perdesse seu domínio original sobre a humanidade sendo vencido no próprio terreno onde vencera” 4.
Como nenhum ser humano era livre do pecado e de Satanás foi então preciso que Deus preparasse uma mulher livre, para que Seu Filho fosse também isento da culpa original, e pudesse libertar Seus irmãos.
Assim, o Senhor antecipou para Maria, a escolhida entre todas, a graça da Redenção que seu Filho conquistaria com Sua Paixão e Morte. A Imaculada Conceição de Nossa Senhora foi o primeiro fruto que Jesus conquistou com Sua morte. E Maria foi concebida no seio de sua mãe, Santa Ana, sem o pecado original.
Como disse o cardeal Suenens: “A santidade do Filho é causa da santificação antecipada da Mãe, como o sol ilumina o céu antes de ele mesmo aparecer no horizonte” 5.
O cardeal Bérulle explica assim: “Para tomar a terra digna de trazer e receber seu Deus, o Senhor fez nascer na terra uma pessoa rara e eminente que não tomou parte alguma no pecado do mundo e está dotada de todos os ornamentos e privilégios que o mundo jamais viu e jamais verá, nem na terra e nem no céu” (Tm, p. 307).
O Anjo Gabriel lhe disse na Anunciação: “Ave, cheia de graça…” (Lc 1,28). Nesse “cheia de graça”, a Igreja entendeu todo o mistério e dogma da Conceição Imaculada de Maria. Se ela é “cheia de graça”, mesmo antes de Jesus ter vindo ao mundo, é porque é desde sempre toda pura, bela, sem mancha alguma; isto é, Imaculada. E assim Deus preparou a Mãe adequada para Seu Filho, concebido pelo Espírito Santo diretamente (Lc 1,35), sem a participação de um homem, o qual transmitiria ao Filho o pecado de origem. Além disso, não haveria na terra sêmen humano capaz de gerar o Filho de Deus.
Desde os primeiros séculos o Espírito Santo mostrou à Igreja essa verdade de fé. Já nos séculos VII e VIII apareceram alguns hinos e celebrações em vários conventos do Oriente em louvor à Imaculada Conceição.
Em 8 de dezembro de 1854 o Papa Pio IX declarava dogma de fé a doutrina que ensinava ter sido a Mãe de Deus concebida sem mancha por um especial privilégio divino.
Na Bula “Ineffabilis Deus”, o Papa diz: “Nós declaramos, decretamos e definimos que a doutrina segundo a qual, por uma graça e um especial privilégio de Deus Todo Poderoso e em virtude dos méritos de Jesus Cristo, salvador do gênero humano, a bem-aventurada Virgem Maria foi preservada de toda a mancha do pecado original no primeiro instante de sua conceição, foi revelada por Deus e deve, por conseguinte, ser crida firmemente e constantemente por todos os fiéis” (Tm, p. 305).
É de notar que em 1476 a festa da Imaculada foi incluída no Calendário Romano. Em 1570, o papa Pio V publicou o novo Ofício e, em 1708, o papa Clemente XI estendeu a festa a toda a Cristandade tornando-a obrigatória.
Neste seio virginal, diz S. Luiz, Deus preparou o “paraíso do novo Adão” (Tvd, n. 18).
Santo Afonso de Ligório, doutor da Igreja e ardoroso defensor de Maria, falecido em 1787, disse: “Maria tinha de ser medianeira de paz entre Deus e os homens. Logo, absolutamente não podia aparecer como pecadora e inimiga de Deus, mas só como Sua amiga, toda imaculada” (Gm, p. 209). E ainda: “Maria devia ser mulher forte, posta no mundo para vencer a Lúcifer, e portanto devia permanecer sempre livre de toda mácula e de toda a sujeição ao inimigo” (GM, p. 209).
S. Bernardino de Sena, falecido em 1444, diz a Maria: “Antes de toda criatura fostes, ó Senhora, destinada na mente de Deus para Mãe do Homem Deus. Se não por outro motivo, ao menos pela honra de seu Filho, que é Deus, era necessário que o Pai Eterno a criasse pura de toda mancha” (GM, p. 210).
Diz o livro dos Provérbios: “A glória dos filhos são seus pais” (Pr 17,6); logo, é certo que Deus quis glorificar Seu Filho humanado também pelo nascimento de uma Mãe toda pura.
S. Tomas de Vilanova, falecido em 1555, chamado de São Bernardo espanhol, disse em sua teologia sobre Nossa Senhora: “Nenhuma graça foi concedida aos santos sem que Maria a possuísse desde o começo em sua plenitude” (Gm, p. 211).
S. João Damasceno, doutor da Igreja falecido em 749, afirma: “Há, porém, entre a Mãe de Deus e os servos de Deus uma infinita distância” (Gm, p. 211).
E pergunta S. Anselmo, bispo e doutor da Igreja falecido em 1109, e grande defensor da Imaculada Conceição: “Deus, que pode conceder a Eva a graça de vir ao mundo imaculada, não teria podido concedê-la também a Maria?”
“A Virgem, a quem Deus resolveu dar Seu Filho Único, tinha de brilhar numa pureza que ofuscasse a de todos os anjos e de todos os homens e fosse a maior imaginável abaixo de Deus” (GM, p. 212).
É importante notar que S. Afonso de Ligório afirma: “O espírito mau buscou, sem dúvida, infeccionar a alma puríssima da Virgem, como infeccionado já havia com seu veneno a todo o gênero humano. Mas louvado seja Deus! O Senhor a previniu com tanta graça, que ficou livre de toda mancha do pecado. E dessa maneira pode a Senhora abater e confundir a soberba do inimigo” (GM p. 210).
Nenhum de nós pode escolher sua Mãe; Jesus o pode. Então pergunta S. Afonso: “Qual seria aquele que, podendo ter por Mãe uma rainha, a quisesse uma escrava? Por conseguinte, deve-se ter por certo que a escolheu tal qual convinha a um Deus” (GM, p. 213).
A carne de Jesus é a mesma carne de Maria e Seu sangue é o mesmo de Maria; logo, a honra do Filho de Deus exige uma Mãe Imaculada.
Quando Deus eleva alguém a uma alta dignidade, também o torna apto para exercê-la, ensina S. Tomás de Aquino. Portanto tendo eleito Maria para Sua Mãe, por Sua graça e tornou digna de ser livre de todo o pecado, mesmo venial, ensinava S. Tomás; caso contrário, a ignomínia da Mãe passaria para o Filho (GM, p. 215).
Nesta mesma linha afirmava S. Agostinho de Hipona, Bispo e doutor da Igreja falecido em 430, já no século V:
“Nem se deve tocar na palavra “pecado” em se tratando de Maria; e isso por respeito Àquele de quem mereceu ser a Mãe, que a preservou de todo pecado por sua graça” (GM, p. 215).

quinta-feira, 3 de dezembro de 2015

Estamos no Advento

                                        Advento

   Advento é o primeiro tempo do Ano Litúrgico, o qual antecede o Natal. Para os cristãos católicos é um tempo de preparação e alegrias, onde os fiéis esperam o nascimento de Jesus Cristo. O Arcanjo Gabriel anuncia à Maria que ela conceberá e dará à luz ao menino Jesus, filho do Altíssimo.
    O tempo do Advento é tempo de espera e alegria, mas é também um momento forte para uma sincera reflexão,  porque o Advento é um tempo propício à conversão, tempo de nos questionar e aprofundar a vivência da pobreza, esperança, humildade e mansidão. É necessário que preparemos os caminhos do Senhor nas nossas próprias vidas, lutando incessantemente contra o pecado através de uma maior disposição para a oração e mergulho na Palavra de Deus.
   Devemos celebrar o Advento com sobriedade e discreta alegria. Não se canta o Glória, para que na festa do Natal nos unamos aos anjos e entoamos esse hino como algo novo e com muita alegria, dando Gloria a Deus pela Salvação que realiza no meio de nós. Pelo mesmo motivo, orienta-seque as flores e instrumentos sejam usados com moderação, para que não seja antecipada a plena alegria do Natal de Jesus.
    No Advento os paramentos litúrgicos assim como toalhas e véus do  altar e ambão deve ser de cor roxa. A única exceção é do terceiro do domingo do advento, "Domingo da Alegria", cuja a cor é róseo, também altares são ornados com rosas cor-de-rosa. O nome Domingo da Alegria é tirado da segunda leitura que diz: " Alegrai-vos sempre no Senhor; repito alegrai-vos, pois o Senhor está perto". Este  domingo também é chamado domingo mediano por marcar a metade do Advento.
   No dia do início do Advento, são montados os presépios, a árvore de Natal e também a tradicional Coroa do Advento.
    O tempo do Advento é tempo de esperança, porque Cristo é a nossa esperança.    (I Tm 1, 1)  
(Marlene)  


Papa

Divulgado o tema para o 54º Dia Mundial das Comunicações  "Para que contes aos teus filhos e aos teus netos. A vida se faz história”...