sexta-feira, 22 de abril de 2016

5º Encontro Nacional da PASCOM


A Pastoral da Comunicação se reunira de 14 a 17 de julho em Aparecida (SP) para mais um Encontro Nacional.

                          Tema: Comunicação e Liturgia

A 5ª  edição do Encontro Nacional da PASCOM  tem por objetivo aprofundar a compreensão e o serviço da comunicação no campo da Liturgia da Igreja abrindo assim, um largo horizonte, para a articulação, animação e motivação para os membros da PASCOM em todo o Brasil.
Nas quatro conferências principais e nos seis seminários oferecidos, estarão presentes grandes nomes da Comunicação e da Liturgia na Igreja do Brasil.
Os agentes da PASCOM que são os bispos, sacerdotes, leigos e leigas e ainda outros membros que formam a Pastoral Litúrgica nas dioceses, paróquias e comunidades já podem se inscrever pelo site do evento.
Com o tema ‘Comunicação e Liturgia’ o Encontro terá ainda na programação a noite cultural do sábado, 16 de julho, oferecendo um workshop, o “Mão na massa na comunicação católica!” com o propósito de animar os agentes de PASCOM no ministério que assumiram a serviço da Igreja.
Valor da inscrição: 55,00
Público: Agentes da PASCOM qe são os bispos, sacerdotes, leigos e leigas e ainda outros membros que formam a Pastoral Litúrgica nas dioceses, paróquias e comunidades
Animação da PASCOM:  Noite cultural no sábado, 16 de julho



  

Encontro Pascom

Nesta quinta, dia 21, a Equipe da Pastoral da Comunicação do Regional NE5 da CNBB, realizou um momento de reflexão
 sobre Carta do Papa Francisco pelo Dia Mundial das Comunicações.

O encontro aconteceu na casa de encontro dos missionários Combonianos no Olho D`água – São Luis (MA).

Estavam presentes coordenadores de 7 das 12 Dioceses do Regional.

O estudo foi coordenado por Dom Belisário da Silva, bispo referencial da Pastoral da Comunicação do Regional. — em  Praia Olho D' Agua.


segunda-feira, 18 de abril de 2016

Hora Santa

                                     
 Hora Santa

Piedoso exercício em honra do SAGRADO CORAÇÃO EUCARÍSTICO DE JESUS 
Nesta quinta - feira, dia 21 se abril, celebraremos a Hora Santa, presidida pelo Bispo de Nossa Diocese, Dom Gilberto Pastana

Advertência Durante todo o tempo da Exposição do Santíssimo Sacramento, os fiéis devem seguir devotamente o exercício da “Hora Santa”, assumindo a posição mais condigna com espírito e atitude de “adoração” e observando todas as recomendações a respeito, acompanhando o coro nos cânticos e as respostas indicadas no folheto. A melhor regra é acompanhar os movimentos do sacerdote que preside a cerimônia.

Indicações Práticas A “Hora Santa” é uma oração meditada, contemplativa. Deve ser rezada lentamente e com pontos de suspensão, para dar tempo a refletir no significado de redenção que lhe quis atribuir o Salvador, quando ensinou a Margarida Maria. Convém fazê-la publicamente e diante do Santíssimo Sacramento exposto. Entretanto, as pessoas que não puderam fazer a “Hora Santa” na Igreja podem fazê-la em casa, diante da imagem do Sagrado Coração e, sendo possível, reunindo toda a família. Pode-se estabelecer a “Hora Santa” em todas as quintas-feiras, das três horas da tarde em diante, sendo preferível à noite. Muitas pessoas fazem o exercício da “Hora Santa” nas horas de provação ou tendo grandes graças a obter. Os estabelecimentos religiosos, seminários ou escolas colherão frutos prodigiosos dessa devoção. Os reverendíssimos párocos, capelas, reitores de seminários ou de associações pias poderão em pouco tempo verificar a fonte inesgotável de fervor e santidade que se encontra na prática desta devoção, cujos resultados maravilhosos a fizeram denominar a “Hora dos Milagres”
Notas – O presente exercício está calculado para durar uma hora justa. Devemos fazer notas às pessoas devotas que, falando da agonia e dos sofrimentos atuais do Sagrado Coração de Jesus na Eucaristia, não pretendam dizer que Jesus possa sofrer e agonizar em seu estado glorioso e impassível. Usando da mesma linguagem que o divino Mestre empregou nas suas revelações à bem-aventurada Margarida, podemos afirmar que, em sua vida mortal, na sua paixão e agonia no Jardim das Oliveiras, Jesus sofreu as torturas que lhe infligiram os pecados atuais e todos os crimes e ultrajes que se multiplicam nos dias de hoje, dada a decadência dos costumes, o desenvolvimento da instrução sem religião, os defeitos da educação moderna, sem disciplina e sem obediência.


quarta-feira, 13 de abril de 2016

Comunicação e Misericórdia

         "Comunicação e Misericórdia: Um encontro fecundo"

No dia 02 de maio próximo, a Pastoral da Comunicação Diocesana, realizará um encontro entre todos os comunicadores de Imperatriz e as cidades vizinhas de  nossa diocese, onde será oferecido um delicioso café da manhã. E no dia 08 de maio, dia da Comunicação Social, a festa ficará por conta de cada Paróquia.

 Todo ano é escolhido um tema em comemoração a este dia, a escolha do tema deste ano foi certamente determinada pelo Jubileu extraordinário da Misericórdia e sem dúvida, o Santo Padre, o Papa Francisco, almejou que o Dia das Comunicações Sociais, oferecesse uma ocasião propícia para refletir sobre a  união que há entre comunicação e misericórdia.

 O Papa nesta ocasião se refere à linguagem e aos gestos da Igreja, mas na perspectiva indicada, cada homem e cada mulher de hoje, na própria comunicação,  no ir ao encontro do outro, devem ser animados por uma profunda dimensão de acolhimento, de disponibilidade, de perdão e de misericórdia.

 O tema evidencia que uma boa comunicação pode abrir um espaço para o diálogo, para uma compreensão recíproca e a reconciliação, permitindo que desta maneira brotem encontros humanos fecundos. Em um momento no qual nossa atenção, tantas vezes se volta a natureza centralizada e arbitrária dos múltiplos comentários das mídias sociais, este tema quer concentrar-se sobre o poder das palavras e também dos gestos, para superar as incompreensões, para curar as memórias, para construir a paz e a harmonia.

 Outra vez, o Papa Francisco, ajuda a descobrir que no coração da comunicação existe, antes de tudo, uma profunda dimensão humana. Comunicação que não é somente uma atual ou moderna tecnologia, mas uma profunda relação interpessoal. 

A Mensagem do Santo Padre, para o dia Mundial das Comunicações Sociais é tradicionalmente publicada por ocasião da festa de São Francisco Sales, que é o Patrono dos jornalistas. A festa de São Francisco Sales , comemora-se no dia  24 de janeiro. A equipe da paróquia de São Francisco de Assis, se prepara para este grande dia  (08 de maio). 






terça-feira, 12 de abril de 2016

Dia Mundial das Comunicações

MENSAGEM DE SUA SANTIDADE PAPA FRANCISCO
PARA O 50º DIA MUNDIAL DAS COMUNICAÇÕES SOCIAIS

«Comunicação e Misericórdia: um encontro fecundo»
[8 de Maio de 2016]

Queridos irmãos e irmãs!
O Ano Santo da Misericórdia convida-nos a reflectir sobre a relação entre a comunicação e a misericórdia. Com efeito a Igreja unida a Cristo, encarnação viva de Deus Misericordioso, é chamada a viver a misericórdia como traço característico de todo o seu ser e agir. Aquilo que dizemos e o modo como o dizemos, cada palavra e cada gesto deveria poder expressar a compaixão, a ternura e o perdão de Deus para todos. O amor, por sua natureza, é comunicação: leva a abrir-se, não se isolando. E, se o nosso coração e os nossos gestos forem animados pela caridade, pelo amor divino, a nossa comunicação será portadora da força de Deus.
Como filhos de Deus, somos chamados a comunicar com todos, sem exclusão. Particularmente próprio da linguagem e das acções da Igreja é transmitir misericórdia, para tocar o coração das pessoas e sustentá-las no caminho rumo à plenitude daquela vida que Jesus Cristo, enviado pelo Pai, veio trazer a todos. Trata-se de acolher em nós mesmos e irradiar ao nosso redor o calor materno da Igreja, para que Jesus seja conhecido e amado; aquele calor que dá substância às palavras da fé e acende, na pregação e no testemunho, a «centelha» que os vivifica.
A comunicação tem o poder de criar pontes, favorecer o encontro e a inclusão, enriquecendo assim a sociedade. Como é bom ver pessoas esforçando-se por escolher cuidadosamente palavras e gestos para superar as incompreensões, curar a memória ferida e construir paz e harmonia. As palavras podem construir pontes entre as pessoas, as famílias, os grupos sociais, os povos. E isto acontece tanto no ambiente físico como no digital. Assim, palavras e acções hão-de ser tais que nos ajudem a sair dos círculos viciosos de condenações e vinganças que mantêm prisioneiros os indivíduos e as nações, expressando-se através de mensagens de ódio. Ao contrário, a palavra do cristão visa fazer crescer a comunhão e, mesmo quando deve com firmeza condenar o mal, procura não romper jamais o relacionamento e a comunicação.
Por isso, queria convidar todas as pessoas de boa vontade a redescobrirem o poder que a misericórdia tem de curar as relações dilaceradas e restaurar a paz e a harmonia entre as famílias e nas comunidades. Todos nós sabemos como velhas feridas e prolongados ressentimentos podem aprisionar as pessoas, impedindo-as de comunicar e reconciliar-se. E isto aplica-se também às relações entre os povos. Em todos estes casos, a misericórdia é capaz de implementar um novo modo de falar e dialogar, como se exprimiu muito eloquentemente Shakespeare: «A misericórdia não é uma obrigação. Desce do céu como o refrigério da chuva sobre a terra. É uma dupla bênção: abençoa quem a dá e quem a recebe» (O mercador de Veneza, Acto IV, Cena I).
É desejável que também a linguagem da política e da diplomacia se deixe inspirar pela misericórdia, que nunca dá nada por perdido. Faço apelo sobretudo àqueles que têm responsabilidades institucionais, políticas e de formação da opinião pública, para que estejam sempre vigilantes sobre o modo como se exprimem a respeito de quem pensa ou age de forma diferente e ainda de quem possa ter errado. É fácil ceder à tentação de explorar tais situações e, assim, alimentar as chamas da desconfiança, do medo, do ódio. Pelo contrário, é preciso coragem para orientar as pessoas em direcção a processos de reconciliação, mas é precisamente tal audácia positiva e criativa que oferece verdadeiras soluções para conflitos antigos e a oportunidade de realizar uma paz duradoura. «Felizes os misericordiosos, porque alcançarão misericórdia. (...) Felizes os pacificadores, porque serão chamados filhos de Deus» (Mt 5, 7.9).
Como gostaria que o nosso modo de comunicar e também o nosso serviço de pastores na Igreja nunca expressassem o orgulho soberbo do triunfo sobre um inimigo, nem humilhassem aqueles que a mentalidade do mundo considera perdedores e descartáveis! A misericórdia pode ajudar a mitigar as adversidades da vida e dar calor a quantos têm conhecido apenas a frieza do julgamento. Seja o estilo da nossa comunicação capaz de superar a lógica que separa nitidamente os pecadores dos justos. Podemos e devemos julgar situações de pecado – violência, corrupção, exploração, etc. –, mas não podemos julgar as pessoas, porque só Deus pode ler profundamente no coração delas. É nosso dever admoestar quem erra, denunciando a maldade e a injustiça de certos comportamentos, a fim de libertar as vítimas e levantar quem caiu. O Evangelho de João lembra-nos que «a verdade [nos] tornará livres» (Jo 8, 32). Em última análise, esta verdade é o próprio Cristo, cuja misericórdia repassada de mansidão constitui a medida do nosso modo de anunciar a verdade e condenar a injustiça. É nosso dever principal afirmar a verdade com amor (cf. Ef 4, 15). Só palavras pronunciadas com amor e acompanhadas por mansidão e misericórdia tocam os nossos corações de pecadores. Palavras e gestos duros ou moralistas correm o risco de alienar ainda mais aqueles que queríamos levar à conversão e à liberdade, reforçando o seu sentido de negação e defesa.
Alguns pensam que uma visão da sociedade enraizada na misericórdia seja injustificadamente idealista ou excessivamente indulgente. Mas tentemos voltar com o pensamento às nossas primeiras experiências de relação no seio da família. Os pais amavam-nos e apreciavam-nos mais pelo que somos do que pelas nossas capacidades e os nossos sucessos. Naturalmente os pais querem o melhor para os seus filhos, mas o seu amor nunca esteve condicionado à obtenção dos objectivos. A casa paterna é o lugar onde sempre és bem-vindo (cf. Lc 15, 11-32). Gostaria de encorajar a todos a pensar a sociedade humana não como um espaço onde estranhos competem e procuram prevalecer, mas antes como uma casa ou uma família onde a porta está sempre aberta e se procura aceitar uns aos outros.
Para isso é fundamental escutar. Comunicar significa partilhar, e a partilha exige a escuta, o acolhimento. Escutar é muito mais do que ouvir. Ouvir diz respeito ao âmbito da informação; escutar, ao invés, refere-se ao âmbito da comunicação e requer a proximidade. A escuta permite-nos assumir a atitude justa, saindo da tranquila condição de espectadores, usuários, consumidores. Escutar significa também ser capaz de compartilhar questões e dúvidas, caminhar lado a lado, libertar-se de qualquer presunção de omnipotência e colocar, humildemente, as próprias capacidades e dons ao serviço do bem comum.
Escutar nunca é fácil. Às vezes é mais cómodo fingir-se de surdo. Escutar significa prestar atenção, ter desejo de compreender, dar valor, respeitar, guardar a palavra alheia. Na escuta, consuma-se uma espécie de martírio, um sacrifício de nós mesmos em que se renova o gesto sacro realizado por Moisés diante da sarça-ardente: descalçar as sandálias na «terra santa» do encontro com o outro que me fala (cf. Ex 3, 5). Saber escutar é uma graça imensa, é um dom que é preciso implorar e depois exercitar-se a praticá-lo.
Também e-mailssms, redes sociais, chat podem ser formas de comunicação plenamente humanas. Não é a tecnologia que determina se a comunicação é autêntica ou não, mas o coração do homem e a sua capacidade de fazer bom uso dos meios ao seu dispor. As redes sociais são capazes de favorecer as relações e promover o bem da sociedade, mas podem também levar a uma maior polarização e divisão entre as pessoas e os grupos. O ambiente digital é uma praça, um lugar de encontro, onde é possível acariciar ou ferir, realizar uma discussão proveitosa ou um linchamento moral. Rezo para que o Ano Jubilar, vivido na misericórdia, «nos torne mais abertos ao diálogo, para melhor nos conhecermos e compreendermos; elimine todas as formas de fechamento e desprezo e expulse todas as formas de violência e discriminação» (Misericordiae Vultus, 23). Em rede, também se constrói uma verdadeira cidadania. O acesso às redes digitais implica uma responsabilidade pelo outro, que não vemos mas é real, tem a sua dignidade que deve ser respeitada. A rede pode ser bem utilizada para fazer crescer uma sociedade sadia e aberta à partilha.
A comunicação, os seus lugares e os seus instrumentos permitiram um alargamento de horizontes para muitas pessoas. Isto é um dom de Deus, e também uma grande responsabilidade. Gosto de definir este poder da comunicação como «proximidade». O encontro entre a comunicação e a misericórdia é fecundo na medida em que gerar uma proximidade que cuida, conforta, cura, acompanha e faz festa. Num mundo dividido, fragmentado, polarizado, comunicar com misericórdia significa contribuir para a boa, livre e solidária proximidade entre os filhos de Deus e irmãos em humanidade.
Vaticano, 24 de Janeiro de 2016.
Franciscus

Papa

Divulgado o tema para o 54º Dia Mundial das Comunicações  "Para que contes aos teus filhos e aos teus netos. A vida se faz história”...