quinta-feira, 21 de julho de 2016

Festejo em honra a Santa Clara


Santa Clara

Festejo em Honra a Santa Clara de 02 a 11 de Agosto
Eu vivo a Misericórdia na minha família! 
Ela foi a mulher que optou por Jesus e viveu intensamente o amor 
participe venha conhecer essa linda historia com você e sua família.
Santas Missas momentos de reflexão e confraternização com 
músicas católicas ao vivo, comidas tipícas

Escuta filha, vê e presta atenção,
Esquece o teu povo e a casa de teu pai.
De tua Beleza se encantará o rei;
Ele é teu Senhor, inclina-te diante dele!”
(Salmo 44)

Chiara Favarone di Offreduccio nasceu a 16 de julho de 1194,em Assis. Seu nome, dado pela mãe, é a sua carteira de identidade: “Clara de nome, mais clara por sua vida e claríssima nas virtudes” (1Cel 8 ). Esta é a nossa Clara de Assis, Santa Clara, Mãe e Irmã, sopro do Espírito, luz para os que buscam as trilhas do sagrado e a plenitude do humano! Santa Clara morreu aos 11 de Agosto de 1253, no Convento de São Damião, aos sessenta anos, apertando nas mãos e no coração a Regra de Vida aprovada por Inocêncio IV, seu sonho, vocação e realização.
Aos dezoito anos, no dia 19 de Março de 1212, junta-se a Francisco de Assis, na Igreja de Santa Maria dos Anjos, a Porciúncula e, a partir dali, Assis e o mundo ganham um modo fascinante e próprio de encarnar o Evangelho. A gentil dama assisiense diz adeus aos projetos da família biológica, às ofertas do mundo, à sua beleza e aos dotes matrimoniais, à riqueza, ao palácio, castelo e nobreza, à presença na sociedade de Assis, e vai, com sensibilidade e coragem indomável, seguir os caminhos do Senhor numa nova família espiritual. Esta escolha juvenil teve as marcas da fidelidade por quarenta anos.
Na sua adolescência e juventude, antes de seguir radicalmente o Evangelho e o jeito de Francisco, Clara já acolhia, atendia, cuidava e nutria enfermos, pobres e leprosos. Distribuía sorrisos, presença, sopa, ataduras e aquele modo feminino de aliviar as misérias de então. Uma mulher como ela, destinada às cortes e aos príncipes, que encontra tempo para os que estão fora do status e da riqueza, só pode inaugurar um virtuoso caminho que leva à santidade.
Esta mulher bela, inteligente, amável, segura, piedosa e admirada, constrói no jeito natural de sua juventude, a grande fundadora da Segunda Ordem, as Damas Pobres, as Reclusas de São Damião, as Damianitas, enfim as Clarissas. Quem tem uma vida concreta arrasta atrás de si seguidoras: Inês e Beatriz, suas irmãs de sangue, sua mãe Ortolana, cinqüenta Irmãs naquele primeiro Mosteiro de Assis e tantíssimas Irmãs Clarissas espalhadas pelo mundo. Quem são as Clarissas? Vamos buscar a resposta nas Fontes primitivas:
O biógrafo medieval, Tomás de Celano, assim diz: “Este é aquele feliz e santo lugar em que, decorrido já o espaço de quase seis anos da conversão do bem-aventurado Francisco, teve feliz início, por intermédio do mesmo homem bem-aventurado, a gloriosa Religião e excelentíssima Ordem das Damas Pobres e virgens santas; neste lugar, viveu a Senhora Clara, oriunda da cidade de Assis, pedra preciosa e fortíssima, fundamento de outras pedras sobrepostas. (...) Ela foi posta como proveito para muitas e, como exemplo, para inúmeras. Nobre pela estirpe, mais nobre pela graça; virgem no corpo, castíssima no espírito; jovem na idade, mas madura no espírito; firme no propósito e ardentíssima no desejo do amor divino; dotada de sabedoria e de especial humildade.(...) Sobre ela ergueu-se a nobre estrutura de preciosíssimas pérolas, cujo louvor provém não dos homens, mas de Deus (Rm2,29), visto que nem a limitada faculdade de pensar é capaz de meditá-la, nem a concisa linguagem é capaz de explicá-la. Pois, antes de tudo, vigora entre elas a especial virtude da mútua e contínua caridade que de tal forma une as vontades delas que, morando juntas quarenta ou cinquenta no mesmo lugar, o mesmo querer e o mesmo não querer fizeram nelas de diversos um único espírito. Em segundo lugar, em cada uma brilha a gema da humildade que de tal modo conserva os dons concedidos e os bens recebidos dos céus que merecem as demais virtudes. Em terceiro lugar, o lírio da virgindade e da castidade de tal maneira asperge todas com admirável odor que, esquecidas dos pensamentos terrenos, elas desejam meditar unicamente os celestes, e de fragrância dele nasce tão grande amor para com o Esposo eterno nos corações delas que a integridade deste sagrado afeto exclui delas todo costume da vida anterior. Em quarto lugar, todas foram marcadas pelo título da altíssima pobreza a ponto de mal ou nunca consentirem em satisfazer a extrema necessidade do alimento e da veste” (1Cel 8, 18-19).
Juntemos a esta precisa descrição de Celano a verdade de que Clara e suas filhas tem a coragem de centrar toda a energia do amor no Único Esposo, um amor incondicional, um amor de intimidade; que encontram na oração e na contemplação os canais mais convergentes para o Divino; na quietude e na solicitude, na fraternidade e na atividade, na minoridade e na benignidade, a tarefa de amar e servir.
Clara e Irmãs Clarissas, tronco da mesma raiz, flores femininas da mesma planta; missionárias da prece, comunhão eclesial, guardiãs do melhor que o Carisma tem: revelação, inspiração, reconstrução. Elas cuidam do manancial de onde brota a nossa vida evangélica franciscana, água viva com sabor clariano, que não podemos deixar de beber. Na Festa de Santa Clara vamos pedir a bênção para a Mãe!

Comunicação & Liturgia




Agentes da diocese de Imperatriz participam do 5º Encontro Nacional da Pascom

Tema: Comunicação & Liturgia

Mais de 900 agentes da Pastoral da Comunicação (Pascom) e da Pastoral Litúrgica participaram do 5º Encontro Nacional da Pascom, realizado em Aparecida (SP), entre os dias 14 e 17 de julho. Durante quatro dias de evento, os participantes refletiram sobre o tema “Comunicação e Liturgia”. Foram realizadas conferências, celebrações, seminários, visita guiada ao Santuário Nacional de Nossa Senhora Aparecida e trabalhos em grupo. O arcebispo de Diamantina (MG) e presidente da Comissão Episcopal Pastoral para a Comunicação da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), dom Darci José Nicioli, ressaltou a transversalidade da Pastoral, avaliando a realização como um “passo importante na caminhada”.
“Este encontro reafirmou, com ampla participação e entusiasmo, a transversalidade da Pastoral da Comunicação. Existimos para servir as outras pastorais da Igreja. Precisamos, cada vez mais, nos qualificarmos para ajudar as outras pastorais no enfrentamento do santo desafio de comunicar Jesus Cristo, com eficiência e fervor”, disse dom Darci.
O arcebispo reiterou que a missão da Pascom está “estreitamente vinculada à evangelização” e alegrou-se pelos momentos de estudo, debate e celebração durante o Encontro.
“Demos um passo importante na caminhada da Pascom Nacional. Saímos daquela necessária fase de apresentar apenas temas internos da própria Pastoral e já trouxemos, para esse encontro, um tema que é sinal para a Pascom caminhar em outras direções. A resposta dos agentes foi ótima e nos sentimos fortalecidos para dar novos passos”, avaliou dom Darci.
“Comunicação e Celebração Litúrgica”, “Comunicação e Anúncio da Palavra”, “Comunicação e Linguagem Visual” e “As novas tecnologias e a Liturgia” foram as conferências propostas durante o encontro, ministradas por especialistas em liturgia e comunicação. Foram eles o doutor em Liturgia e professor no Instituto Franciscano de Petrópolis (RJ), frei José Ariovaldo da Silva; o bispo de Paranaguá (PR) dom Edmar Peron, que é mestre em Teologia Dogmática e Liturgia; o artista plástico dedicado à Arte Sacra, Claudio Pastro; e o jornalista e doutorando em Ciências da Comunicação, Moisés Sbardelotto.
Durante o 5º Encontro Nacional da Pascom os participantes ainda vivenciaram as celebrações da Misericórdia e Mariana, realizaram visita guiada à Basílica de Nossa Senhora Aparecida e fizeram trabalhos em grupo. Um monólogo sobre a história de Santa Teresinha de Lisieux, apresentado pela atriz Gabriela Cerqueira, marcou a noite cultural de sábado.
Mensagem
O arcebispo do Rio de Janeiro (RJ), cardeal Orani João Tempesta, que é membro da Comissão para a Comunicação da CNBB, não pôde ir ao encontro, mas enviou uma mensagem aos participantes destacando a importância do tema “nestes tempos de mudança de época e de linguagem”. Para ele, a linguagem das novas gerações questiona na maneira correta de a Igreja transmitir a fé católica, “tornando-a inteligível a um mundo cada vez mais dinâmico como o que vivemos”. Por isso, continua, “a autêntica comunicação na liturgia passa pela coerência entre o falar e o agir, entre o celebrar e o nosso cotidiano”.
Dom Orani recordou que as questões entre liturgia e comunicação foram as motivadoras do início da elaboração do Diretório de Comunicação, há 15 anos, e que os dois primeiros documentos conciliares – a Constituição Sacrossanctum Concilium e o Decreto Inter Mirifica – sobre os meios de comunicação – “necessitam sempre de um diálogo franco e produtivo”.
“Na vivência da liturgia, os sacramentos, mormente a Eucaristia é um importante canal interativo para a relação de fé e amor incondicional que mantemos com o Pai. Por isso, seus ritos e conteúdos precisam ser compreendidos com a mais absoluta clareza por todos nós, irmãos em Cristo”, refletiu o cardeal.
Participação
O assessor da Comissão Episcopal para a Comunicação da CNBB, padre Rafael Vieira, que coordenou o encontro, avaliou como “excepcional” o evento, que teve participação de representantes dos 18 regionais da Conferência. “Uma demonstração explícita de que a Pascom quer seguir unida em todo o país”, afirma o padre.
Padre Rafael conta que a parte de formação do encontro foi profunda. “Os especialistas que vieram nos ajudar trouxeram conteúdos muito importantes para diálogo entre comunicação e liturgia”, ressalta
A estrutura do encontro ajudou na participação de todos, de acordo com o assessor. Na proposta, os coordenadores regionais da Pascom foram responsáveis por conduzir e animar o evento.
Material
Dada a relevância da temática, a Comissão irá recolher as contribuições dos conferencistas para disponibilizar a todos os participantes e também aos que se interessarem pelo tema. “Esperamos poder expor esse material no novo site da Pascom Nacional que vai estar no ar em agosto”, adianta padre Rafael.
Muticom
No encerramento do 5º Encontro Nacional da Pascom aconteceu o lançamento do site do 10° Mutirão Brasileiro de Comunicação (Muticom). As informações e novidades da iniciativa, que acontecerá no ano de 2017, entre os dias 16 e 20 de agosto, em Joinville (SC), já estão disponíveis no portal oficial do evento (www.muticom.com.br).



Papa

Divulgado o tema para o 54º Dia Mundial das Comunicações  "Para que contes aos teus filhos e aos teus netos. A vida se faz história”...