segunda-feira, 24 de julho de 2017

I Congresso Diocesano de Iniciação â Vida Cristão

 
Documento 107,sobre iniciação à vida cristã

 O documento da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) “Iniciação à vida cristã: itinerário para formar discípulos missionários”foi aprovado pela 55ª Assembleia Geral da CNBB e recebeu o número de 107 da coleção azul da Conferência. 
Este foi um o principal estudo no I Congresso Diocesano de Iniciação à Vida Cristã  na Igreja são Francisco em Açailândia-MA, diocese de Imperatriz
Já no primeiro capítulo o texto apresenta o itinerário a partir do “ícone bíblico” representado pelo encontro de Jesus com a Samaritana retratado no capítulo quatro do Evangelho de São João. Em seis passos o documento apresenta os processos de iniciação ao discipulado de Jesus.
O documento oferece novas disposições pastorais para a iniciação à vida cristã, presente nas Diretrizes Gerais da Ação Evangelizadora desde 2011. Para os bispos, a dedicação em torno da temática revela o propósito de “buscar novos caminhos pastorais e reconhecer que a inspiração catecumenal é uma exigência atual”. Ela permitirá formar discípulos conscientes, atuantes e missionários.
A vida cristã é um novo viver que requer um processo de passos de aproximação, mediante os quais a pessoa aprende e se deixa envolver pelo mistério amoroso do Pai, pelo Filho, no Santo Espírito. Ela desperta para novas relações e ações, transformando a vida no campo pessoal, comunitário e social. Essa verdadeira transformação se expressa através de símbolos, ritos, celebrações, tempos e etapas.
O processo catecumenal da iniciação cristã surgiu em um momento em que a Igreja não podia contar com o apoio de uma cultura cristã na sociedade. Ele traz as etapas indispensáveis para mergulhar (batismo quer dizer mergulho) no mistério de Cristo e fazer parte da comunidade eclesial. Cada etapa desse processo atende inclusive a uma necessidade antropológica do ser humano que necessita de ritos de passagem. Com isso se quer falar do costume de fazer da celebração dos sacramentos uma espécie de “festa de despedida”. O sacramento é conseqüência de uma fé assumida e, ao mesmo tempo, é o que realimenta a fé.  
Na ocasião os coordenadores da Pastoral Catequética e catequistas da Diocese de Imperatriz, receberam orientações de como usar o Itinerário de Iniciação à Vida Cristã
O  Itirnerário Catequético apresenta orientações para um caminho possível a ser feito em todas as realidades do nosso território nacional oferecendo orientações que podem iluminar a Pastoral Bíblico-Catequética, possibilitando a concretização de uma verdadeira iniciação à vida cristã. e, por fim, "um processo de inspiração catecumenal, recuperando a mística que vem da experiência catecumenal da Igreja primitiva, tornando-a inspiração para desencadear um verdadeira processo de educação da fé nos nossos tempos de mudança de época.


quarta-feira, 19 de julho de 2017

Festejo


                        Festejo em honra a São Francisco

Com o mês de outubro se aproximando, a paróquia de São Francisco, já começa a organização para a grande festa em honra a São Francisco.
Este ano o tema será "Maria na vida de São Francisco, em homenagem ao Ano Nacional Mariano, e o lema"Ave cheia de Graça", ( cf saudação mariana de São Francisco).
A Conferência dos Bispos do Brasil-CNBB, em comemoração aos 300 anos do encontro da Imagem de Nossa Senhora da conceição Aparecida, nas águas do rio Paraíba do Sul, instituiu o  Ano Nacional Mariano, a iniciar-se aos 12 de outubro de 2016, concluindo-se aos 11 de outubro de 2017, para celebrar, fazer memória e agradecer. 
Com Francisco de Assis queremos entrar na "escola de Maria"  e aprender a alegria de "fazer tudo o que Ele disser"e com a humildade de Maria e Francisco nos tornar discípulos missionários não confiando na riqueza dos recursos e sim na "criatividade do amor'.
O festejo de São Francisco de Assis em nossa cidade já é  uma bela tradição, onde os devotos da região tocantina se reúnem para agradecer a Deus por graças recebidas pela  interseção do Santo e também para celebrar, meditar e festejar entre irmãos a festa do padroeiro de nossa paróquia.
Após termos completado os trabalhos do Ginásio Paroquial,  salas do Setor  da Juventude, grandes reformas nas quatro Comunidades de nossa Paróquias em anos anteriores e no ano passado a grandiosa reforma na Matriz que está no término, este ano, o nosso Festejo, será  mais voltado para a espiritualidade, sem grandes preocupações com o compromisso da arrecadçao financeira, já que concluímos os serviços de mais urgências em nossa paróquia.   
Que o festejo dos devotos de são Francisco, como sempre, seja tempo forte de evangelização, meditação e vivência da fé, tempo de comunidade e do nosso jeito de festejar, tempo de colaboração, de partilha e generosidade.
Portanto desde já e todas as famílias e comunidades são convidadas a participar intensamente do Festejo nesse Ano Mariano.
"A companhia e a proteção de Nossa Senhora Aparecida e do Padroeiro São Francisco nos ajudem a progredir como discípulas e discípulos, missionários e misericordiosos de Cristo!".
PAZ E BEM!


                                                                                                                                                                                  Marlene Alemida                                    

segunda-feira, 17 de julho de 2017

Parabéns Imperatriz

                Imperatriz: 165 anos de história

          Fundada no dia 16 de julho de 1852, o pequeno povoado se tornou a                      segunda maior cidade do Maranhão


O maior entroncamento comercial, energético, econômico e universitário do país, e o segundo maior centro populacional do estado do Maranhão, completou neste domingo (16/07/2017), 165 anos de fundação.
 Imperatriz acumula mais de meio século de histórias e evolução, para que hoje possa carregar o título de princesinha do Maranhão.
Tudo começou com uma expedição pelo Rio Tocantins, que levou Frei Manoel Procópio à essas terras, que até então eram habitadas pela tribo indígena Timbira, segundo historiadores Imperatriz surgiu de uma missão do Governo do Estado do Pará, que buscava fundar uma colônia militar nesta região.
Naquela época a tribo Timbira era considerada perigosa, por isso, por muitos anos evitou-se explorar essa área.  Foi então que surgiu Frei Manoel, um dos poucos que falava a língua Tupi, utilizada pelas tribos da região.
O Frei foi enviado com uma expedição de 200 barcos e mais de 100 colonos para fazer aldeamento de índios. Manuel Procópio conseguiu então aldear tribos nas áreas onde hoje é a Praia do Cacau e a Praia do Imbiral. Ele escolheu um ponto localizado no meio entre as duas aldeias para melhor administrar a tribo. Este local hoje é Imperatriz. Mas naquela época foi batizada de Santa Tereza, a padroeira da cidade. “A primeira construção de Imperatriz foi a Igreja de Santa Tereza D’Avila, 
O que o Frei não sabia ao chegar aqui era que a região já havia sido decretada como maranhense. Naquela época as notícias demoravam muito para chegar. Então por algum tempo, foi administrado como governo do Pará. 
Ao tomar conhecimento, por volta de 1855, da nova povoação em seu território, o governo do Maranhão aprovou por meio de Assembleia, a Lei Provincial nº 398, de 27 de agosto de 1856, que criou a Vila Nova da Imperatriz, sancionada pelo barão de Coroatá, Manuel Gomes da Silva Belfort, então presidente da Assembleia, segundo informações do livro “Breve História de Imperatriz”.
Mesmo após o Maranhão reivindicar a área como sua, Frei Manuel não quis deixar a aldeia que fundou, se desligando do governo do Pará e até ignorando ordens de seus superiores que pediram sua volta. “Ele se filiou ao governo do Maranhão e ganhou um cargo”, informou Adalberto Franklin.
Por mais de cinquenta anos Imperatriz só possuiu uma rua. Hoje conhecida como 15 de Novembro. . No local se encontravam comércios, casas e a igreja. Características predominantes até hoje na via, que ainda permanece como uma das principais da cidade
“Passaram-se 62 anos entre a instalação definitiva da sede da Vila Nova da Imperatriz na povoação de Santa Teresa, em 1862, até que esta fosse elevada à categoria de cidade, através da Lei nº1.179, de 22 de abril de 1924”, informa trecho do livro Breve História de Imperatriz.
Com 100 anos de fundação Imperatriz ainda evoluia aos poucos. Com um pouco mais que três ruas, a cidade era isolada das demais. Os principais contatos eram com cidades também localizadas na beira do rio Tocantins.
A realidade começou a mudar com a construção da primeira estrada em 1953, que ligava a cidade ao município de Grajaú. Segundo o historiador..
 Com a construção da Belém-Brasília em 1958, acelera o crescimento e desenvolvimento de Imperatriz “Bernardo Sayão, responsável pela rodovia, escolheu Imperatriz como ponto de partida. A cidade foi privilegiada e se tornou um ponto de referência”,.
Dois anos após o início das obras a cidade já sentia os bons resultados, quadruplicou o número de habitantes e ganhou seu primeiro aeroporto. Depois da abertura da estrada que ligou o município com o Nordeste, houve um crescimento populacional da cidade e na zona rural, surgindo novos povoados. Imperatriz começou a tornar-se um ponto de encontro, graças a seu posicionamento geográfico privilegiado, posicionado entre três estados: Maranhão, Pará e Tocantins, que na época era Goiás.
A partir da chegada dos migrantes nordestinos, no começo da década de 50, ocorreu no município um aumento da produção agrícola. A cidade passou então pelo chamado ciclo do arroz.. “Imperatriz transformou o Maranhão no maior produtor de arroz do país”. Naquela época muitas famílias começaram a povoar os arredores da cidade para o plantio. “E assim surgiu a Estrada do Arroz, pois era uma via que facilitava o transporte dos grãos”..
Dotada de boas estradas, navegação fluvial e aérea, consolidou-se, na década de 80, como polo de abastecimento comercial de todo o sul maranhense. Com tanto potencial a cidade começou a se especializar no terceiro setor e investir em comércios e serviços e assumiu o posto de capital local. Atualmente, Imperatriz é considerada uma metrópole regional. Possui uma área de 1.368,987 km² e 247.505 habitantes, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE).
Hoje, por força de seu grande desempenho nos setores do comércio e da prestação de serviços, Imperatriz ocupa a posição de segundo maior centro político, cultural e populacional do estado. A história e o desenvolvimento de Imperatriz deram-lhe diversos títulos, entre eles o de "Portal da Amazônia - Capital da Energia".
De 16 de julho de 1852 se passaram 165 asnos de muitas lutas mas também de glórias e conquistas e seus filhos, povo festeiro,comemoram em grande estilo e com muita alegria o seu aniversário, com direito a bolo , shows, grupos culturais e para finalizar com uma Missa solene da Paróquia de São Francisco de Assis a pedido do atual prefeito, Francisco de Assis que é um fervoroso devoto do Santo.
Parabéns Imperatriz!
Parabéns povo imperatricense!
(fonte:Hyana Reis
        Adalberto Franklim-historiador
        Marlene Almeida)







quinta-feira, 13 de julho de 2017

Catequista

Papa: catequista não é profissão, mas vocação

Cidade do Vaticano (RV) – Ser catequista não é uma profissão, mas uma vocação: é o que afirma o Papa Francisco na mensagem enviada aos participantes do Simpósio  Internacional sobre Catequese, em andamento na Faculdade de Teologia da Pontifícia Universidade Católica Argentina (UCA), em BuenoS Aires.                                                                                         No texto, o Pontífice cita um diálogo de São Francisco de Assis com um de seus seguidores, que queria aprender a pregar. O santo lhe diz: Quando visitamos os enfermos, ajudamos as crianças e damos de comer aos pobres já estamos pregando. “Nesta lição, está contida a vocação e a tarefa do catequista”, escreve o Papa.                                                                           Ser catequista                                                                                              Em primero lugar, a catequese não é um trabalho ou uma tarefa externa à pessoa do catequista, mas se “é” catequista e toda a vida gira em torno desta missão. De fato, “ser” catequista é uma vocação de serviço na Igreja, que se recebeu como dom do Senhor para ser transmitido aos demais. Por isso, o catequista deve constantemente regressar àquele primeiro anúncio ou “kerygma”, que é o dom que transformou a própria vida. Para Francisco, este anúncio deve acompanhar a fé que já está presente na religiosidade do povo. O catequista, acrescentou o Papa, caminha a partir de Cristo e com Ele, não é uma pessoa que parte de suas próprias ideias e gostos, mas se deixa olhar por Ele, porque é este olhar que faz arder o coração. Quanto mais Jesus toma o centro da nossa vida, mais nos impulsiona a sair de nós mesmos, nos descentraliza e nos faz mais próximos dos outros.O Papa compara este dinamismo do amor com os movimentos cardíacos: sístole e diástole, se concentra para se encontrar com o Senhor e imediatamente se abre para pregar Jesus. O exemplo fez do próprio Jesus, que se retirava para rezar ao Pai e logo saía ao encontro das pessoas sedentas de Deus. Daqui nasce a importância da catequese “mistagógica”, que é o encontro constante com a Palavra e os sacramentos e não algo meramente ocasional. E na hora de pregar, Francisco pede que os catequistas sejam criativos, buscando diferentes meios e formas para anunciar a Cristo. “Os meios podem ser diferentes, mas o importante é ter presente o estilo de Jesus, que se adaptava às pessoas que tinha a sua frente. É preciso saber mudar, adaptar-se, para que a mensagem seja mais próxima, mesmo quando é sempre a mesma, porque Deus não muda, mas renova todas as coisas Nele. O Papa conclui agradecendo a todos os catequistas pelo que fazem, mas sobretudo porque caminham com o Povo de Deus. “Eu os encorajo a serem alegres mensageiros, custódios do bem e da beleza que resplandecem na vida fiel do discípulo missionário.”  O Simpósio Internacional sobre Catequese teve início no dia 11 de julho e prossegue até o dia 14. O encontro tem como tema "Bem-aventurados os que creem”, e entre os conferencistas estão o Arcebispo  Luis Francisco Ladaria sj, prefeito da Congregação para a Doutrina da Fé e Mons. José Ruiz Arenas, Secretário do Pontifício Conselho para a Promoção da Nova Evangelização. 

terça-feira, 11 de julho de 2017

Francisco de Asssis

           
                 

                                    São Francisco de Assis

São Francisco de Assis nasceu em Assis, Itália, em 1182. Era filho de Pedro Bernardone, um rico comerciante, e Pia, de família nobre da Provença.  Na juventude, Francisco era muito rico e esbanjava dinheiro com ostentações. Porém, os negócios de seu pai não lhe despertaram interesse, muito menos os estudos. O que ele queria mesmo era se divertir. Porém, São Boaventura, seu contemporâneo, escreveu sobre ele: “Mas, com o auxílio divino, jamais se deixou levar pelo ardor das paixões que dominavam os jovens de sua companhia”.

Vida de São Francisco

Na juventude de Francisco, por volta de seus vinte anos, uma guerra começou entre as cidades italianas chamadas Perugia e Assis. Ele queria combater em Espoleto, entre Assis e Roma, mas caiu enfermo. Durante a doença, Francisco ouviu uma voz sobrenatural. Esta lhe pedia para ele "servir ao amor e ao Servo". Pouco a pouco, com muita oração, Francisco sentiu em seu coração a necessidade de vender seus bens e “comprar a pérola preciosa” sobre a qual ele lera no Evangelho.
Certa vez, ao encontrar um leproso, apesar da repulsa natural, venceu sua vontade e beijou o doente. Foi um gesto movido pelo Espírito Santo. A partir desse momento, ele passou a fazer visitas e a servir aos doentes que sem encontravam nos hospitais. Aos pobres, presenteava com suas próprias roupas e também com o dinheiro que tivesse no momento.

O Chamado

Num dia simples, mas muito especial, num momento em que Francisco rezava sozinho na Igreja de São Damião, em Assis, ele sentiu que o crucifixo falava com ele,  repetindo por três vezes a frase que ficou famosa: "Francisco, repara minha casa, pois olhas que está em ruínas". O santo vendeu tudo o que tinha e levou o dinheiro ao padre da Igreja de São Damião, e pediu permissão para viver com ele. Francisco tinha vinte e cinco anos.
Pedro Bernardone, ao saber o que seu filho tinha feito, foi busca-lo indignado, levou-o para casa, bateu nele e acorrentou-o pelos pés. A mãe, porém, o libertou na ausência do marido, e o jovem retornou a São Damião. Seu pai foi de novo buscá-lo. Mandou que ele voltasse para casa ou que renunciasse à sua herança. Francisco então renunciou a toda a herança e disse: "As roupas que levo pertencem também a meu pai, tenho que devolvê-las". Em seguida se desnudou e entregou suas roupas a seu pai, dizendo-lhe: “Até agora tu tem sido meu pai na terra, mas agora poderei dizer: ‘Pai nosso, que estais nos céus”.

Renúncia de São Francisco de Assis

Para reparar a Igreja de São Damião, Francisco pedia esmola em Assis. Terminado esse trabalho, começou reformar a Igreja de São Pedro. Depois, ele retirou-se para morar numa capela com o nome de Porciúncula. Ela fazia parte daabadia de Monte Subasio, cuidada pelos beneditinos. Ali o céu lhe mostrou o que realmente esperava dele.
O trecho do Evangelho da Missa daquele dia dizia: "Ide a pregar, dizendo: o Reino de Deus tinha chegado. Dai gratuitamente o que haveis recebido gratuitamente. Não possuas ouro, nem duas túnicas, nem sandálias...” A estas palavras, Francisco tirou suas sandálias, seu cinturão e ficou somente com a túnica.

Milagres de São Francisco de Assis

Deus lhe concedeu o dom da profecia e o dos milagres. Quando Francisco pedia esmolascom o fim de restaurar a Igreja de São Damião, ele dizia: "Um dia haverá ali um convento de religiosas, em cujo nome se glorificará o Senhor e a Igreja". A profecia se confirmou cinco depois com Santa Clara e suas religiosas. Ao curar, com um beijo, o câncer que havia desfigurado o rosto de um homem, São Boaventura comentou para São Francisco de Assis: "Não se há que admirar mais o beijo do que o milagre?"

Fundação da Ordem dos Frades Menores (O.F.M.)

Francisco começou a anunciar a verdade, no ardor do Espírito de Cristo. Convidou outros a se associarem a ele na busca da perfeita santidade, insistindo para que levassem uma vida de penitência. Alguns começaram a praticar a penitência e em seguida se associaram a ele, partilhando a mesma vida. O humilde São Francisco de Assis decidiu que eles se chamariam Frades Menores.
Surgiram assim os primeiros 12 discípulos que, segundo registram alguns documentos, “foram homens de tão grande santidade que, desde os Apóstolos até hoje, não viu o mundo homens tão maravilhosos e santos”. O próprio Francisco disse em testamento: “Aqueles que vinham abraçar esta vida, distribuíam aos pobres tudo o que tinham. Contentavam-se só com uma túnica, uma corda e um par de calções, e não queriam mais nada”. Os novos apóstolos reuniram-se em torno da pequena igreja da Porciúncula, ou Santa Maria dos Anjos, que passou a ser o berço da Ordem.

A nova ordem religiosa de São Fracisco de Assis

Em 1210, quando o grupo contava com doze membros, São Francisco de Assis redigiu uma regra pequena e informal. Esta regra era, na sua maioria, os conselhos de Jesus para que possamos alcançar a perfeição. Com ela foram à Roma apresentá-la ao Sumo Pontífice. Lá, porém,relutavam em aprovar a nova comunidade. Eles achavam que o ideal de Francisco eramuito rígidoa respeito da pobreza. Por fim, porém, um cardeal afirmou: "Não podemos proibir que vivam como Cristo mandou no Evangelho".
Receberam a aprovação e voltaram a Assis, vivendo na pobreza, em oração, em santa alegria e grande fraternidade, junto a Igreja da Porciúncula. Mais tarde, Inocêncio III mandou chamar São Francisco de Assis e aprovou a regra verbalmente. Logo em seguida o papa impôs a eles o corte dos cabelos, e lhes enviou em missão de pregarem a penitência.

São Francisco de Assis, um exemplo de vida

São Francisco de Assis manifestava seu amor a Deus por uma alegria imensa, que se expressava muitas vezes em cânticos ardorosos. A quem lhe perguntava qual a razão de tal alegria, respondia que “ela deriva da pureza do coração e da constância na oração”.
A santidade de São Francisco de Assis lhe angariou muitos discípulos e atraiu também uma jovem, filha do Conde de SassoRosso, Clara, de 17 anos. Desde o momento em que o ouviu pregar, compreendeu que a vida que ele indicava era a que Deus queria para ela. Francisco tornou-se seu guia e pai espiritual. Nascia assim a Ordem Segunda dos Franciscanos, a das Clarissas. Depois, Inês, irmã de Clara, a seguia no claustro; mais tarde uma terceira, Beatriz se juntou a elas.

Sabedoria divina

Certa vez, São Francisco de Assis, sentindo-se fortemente tentado pela impureza, deitou-se sem roupas sobre a neve. Outra vez, num momento de tentação ainda mais violenta, ele rolou sobre espinhos para não pecar e vencer suas inclinações carnais.
Sua humildade não consistia simplesmente no desprezo sentimental de si mesmo, mas na convicção de que "ante os olhos de Deus o homem vale pelo que é e não mais". Considerando-se indigno do sacerdócio, São Francisco de Assis apenas chegou a receber o diaconato. Detestava de todo coração o exibicionismo.
Uma vez contaram-lhe que um dos irmãos amava tanto o silêncio que até quando ia se confessar, fazia-o por sinais. São Francisco respondeu desgostoso:"Isso não procede do Espírito de Deus, mas sim do demônio; é uma tentação e não um ato de virtude". Francisco tinha o dom da sabedoria. Certa vez, um frade lhe pediu permissão para estudar. Francisco respondeu que, se o frade repetisse com amor e devoção a oração "Glória ao Pai", se tornaria sábio aos olhos de Deus. Ele mesmo, Francisco, era um grande exemplo da sabedoria dessa maneira adquirida.

São Francisco de Assis e os animais

A proximidade de Francisco com a natureza sempre foi a faceta mais conhecida deste santo. Seu amor universalista abrangia toda a Criação, e simbolizava um retorno a um estado de inocência, como Adão e Eva no Jardim do Éden.

Os estigmas de São Franscisco de Assis

Dois anos antes de sua morte, tendo Francisco ido ao Monte Alverne em companhia de alguns de seus frades mais íntimos, pôs-se em oração fervorosa e foi objeto de uma graça insigne.
Na figura de um serafim de seis asas apareceu-lhe Nosso Senhor crucificado que, depois de entreter-se com ele em doce colóquio, partiu deixando-lhe impressos no corpo os sagrados estigmas da Paixão. Assim, esse discípulo de Cristo, que tanto desejara assemelhar-se a Ele, obteve mais este traço de similitude com o Divino Salvador.

Devoção a São Francisco de Assis

No verão de 1225, Francisco esteve tão enfermo, que o cardeal Ugolino e o irmão Elias o levaram ao médico do Papa, em Rieti. São Francisco de Assis perguntou a verdade e lhe dissessem que lhe restava apenas umas semanas de vida. "Bem vinda, irmã Morte!", exclamou o santo.
Em seguida pediu para ser levado à Porciúncula. Morreu no dia três de outubro de 1226, com menos de 45 anos, depois de escutar a leitura da Paixão do Senhor. Ele queria ser sepultado no cemitério dos criminosos, mas seus irmãos o levaram em solene procissão àIgreja de São Jorge, em Assis.
Ali esteve depositado até dois anos depois da canonização. Em 1230, foi secretamente trasladado à grande basílica construída pelo irmão Elias. Ele foi canonizado apenas dois anos depois da morte, em 1228, pelo Papa Gregório IX. Sua festa é celebrada em 04 de outubro.

Oração a São Francisco de Assis

Senhor, fazei-me instrumento de vossa paz.
Onde houver ódio, que eu leve o amor;
Onde houver ofensa, que eu leve o perdão;
Onde houver discórdia, que eu leve a união;
Onde houver dúvida, que eu leve a fé;
Onde houver erro, que eu leve a verdade;
Onde houver desespero, que eu leve a esperança;
Onde houver tristeza, que eu leve a alegria;
Onde houver trevas, que eu leve a luz.
Ó Mestre, Fazei que eu procure mais
Consolar, que ser consolado;
compreender, que ser compreendido;
amar, que ser amado.
Pois, é dando que se recebe,
é perdoando que se é perdoado,
e é morrendo que se vive para a vida eterna.

segunda-feira, 10 de julho de 2017

Dom Vilsom

Novo bispo da Diocese de Imperatriz 

Dom Vilsom diz que veio para servir e que a juventude e idosos terão atenção especial

 O novo bispo da Diocese de Imperatriz, nomeado pelo Papa Francisco,  Dom Vilsom Basso concedeu entrevista coletiva à imprensa na Catedral da Fátima assim que chegou aqui em Imperatriz na oportunidade em que declarou chegar com a visão de servir e fazer o bem. “ Aqui já há uma história escrita, então, eis -me aqui, Senhor para fazer Vossa vontade” declarou evocando  seu lema episcopal

Da ordem dos Dehoniano,  o novo líder da Igreja Católica neste lado do Maranhão foi empossado oficialmente às 9 horas da manhã do sábado, dia 10 de junho numa   celebração litúrgica na Catedral de Fátima.  
Na entrevista  novo Bispo garantiu uma atenção especial à juventude,  bem como aos idosos; também declarou  que será um amigo/irmão dos padres da diocese com quem  disse pretender  trabalhar de mãos dadas.

Aos jornalistas Dom Vilson revelou que sua relação com a cidade de Imperatriz não é de agora. Vem desde o início dos anos 2000 quando  passou dez dias na cidade  participando de uma semana missionária na Paróquia de Santa Cruz.  Bem à vontade o religioso declarou se sentir impressionado com  o crescimento e beleza da cidade desde que  aqui estivera pela última vez.

O ex- administrador Diocesano  Francisco Lima também se pronunciou durante a entrevista.  Agradeceu a confiança dos padres da diocese que por  meio de uma votação o escolheram para gerir a Igreja no chamado “tempo vacante”, compreendido entre a saída do antigo bispo Dom Gilberto Pastana e a nomeação de Dom Vilson,  e destacou o aprendizado adquirido nesse período.  “ Pude conhecer com maior profundidade a estrutura da Igreja, os carismas da Igreja” disse o religioso

Francisco Lima , que  conta com 27 anos  de sacerdócio, assumiu o comando da Diocese no dia 14 de Julhor de 2016, oito dias depois da  saída de Dom Gilberto, que foi nomeado bispo do município do Crato (CE).

Sobre o novo bispo

ECCE VENIO DOMINE”
(Eis-me aqui, senhor)

Vilsom Basso assume a Diocese de Imperatriz aos 57 anos de idade  e já no próximo dia 15 comandará as festividades de Corpus Christi,  evento fomentado pelo seu antecessor Dom Gilberto  e que já é  considerada a maior festa do calendário católico do  Maranhão. Antes de ser nomeado  bispo de Imperatriz pelo Papa Francisco,  Dom Vilson  era bispo da Diocese de Caxias (MA). 

A relação com o Estado do Maranhão não começou como bispo.  Antes desse importante cargo  da hierarquia  católica Vilsom foi vigário da Paróquia de “Santa Inês” em Viana (1986- 1987),  Alto Alegre (1993) e Santa Luzia (1998 – 2003).  Também foi vigário paroquial de 1988 a 1992 na Arquidiocese de São Luís e,   ainda na capital , pastor do Santuário Nossa Senhora da Conceição.

Outro cargo importante na Igreja do Maranhão assumido por Vilsom  foi o de coordenador da Pastoral Juvenil do Maranhão. Depois, o religioso trabalhou como vice-pároco c do Santuário São Judas Tadeus, em São Paulo e em seguida  Cagayan de Oro City, nas Filipinas  de 2007 a 2010, quando voltou ao Brasil para ser o bispo de Caxias de onde foi transferido para Imperatriz. 

Dom Vilson fez seus estudos de filosofia em Brusque, e de teologia, em Taubaté. Possui especialização em Planejamento Pastoral pela Universidade de Bogotá (Colômbia). Foi Ordenado presbítero em 1985. No estado do Maranhão, foi vigário nas paróquias de Santa Inês e Alto Alegre, e pároco em Santa Luzia e no santuário Nossa Senhora da Conceição, em São Luís. Posteriormente atuou como vigário paroquial do santuário São Judas Tadeu, em São Paulo, e como formador em Cagayan de Oro, nas Filipinas.

Vilsom Basso , é o terceiro bispo da Diocese de Imperatriz, antes governada por Dom Alcimar, e Dom Gregory (falecido). 



Regoinal N5


Pastoral da Comunicação realiza encontro de hoje (7) até dia 9 em Santa Inês
Sob o tema:
“Comunicar esperança e confiança no nosso tempo”, a Pastoral da Comunicação da Diocese de Viana promoveu de, sexta-feira (07/07) até domingo (9), o Encontro Regional da Pastoral da Comunicação – Regional NE5. O evento aconteceu na cidade de Santa Inês, as palestras, oficinas e4 noite cultural foram  realizados  no Centro de Formação Santa Inês (Sítio dos Padres), no bairro Jardim Brasília.
O encontro teve como palestrante Ricardo Alvarenga,irmã Osnilda Lima, padre Edinaldo Pereira( coordenador do regional N 5) e também contaram com  presença do Arcebispo da Arquidiocese de São Luís Dom José Belisário da Silva(Referencial da Pascom NE5). 
A Diocese de Imperatriz foi representada por nove agentes da Pastoral da Comunicação, sendo dois deles: a agente Marlene Almeida e Aricélia,membros da PASCOM da Paróquia de São Francisco de Assis.

PASCOM

                       Encontro Nacional da Pastoral da Comunicação

  

DIOCESE DE Imperatriz PARTICIPA DO ENCONTRO NACIONAL DA PASCOM EM APARECIDA – SP

O evento refletiu acerca da comunicação e da liturgia na Igreja
A Pastoral da Comunicação da Diocese de Imperatriz, esteve presente no 5º Encontro Nacional da Pascom, que aconteceu em Aparecida- São Paulo. O encontro aconteceu entre os dias 13 e 17 do mês julho e teve como tema: Comunicação e Liturgia.O encontro foi aberto por Dom Davi Nicioli, presidente da Comissão Episcopal para Comunicação Social e pelo arcebispo de Aparecida, Dom Raymundo Damasceno que deram início aos trabalhos ressaltando a importância do encontro da Pascom e por ser realizado no Santuário de Aparecida. A Irmã Elide foi homenageada pelo grande trabalho que realizou pela Pastoral da Comunicação. Seis membros da diocese de Viana e quinze da Regional Nordeste 5 da CNBB (Maranhão),  participaram do Encontro Nacional e se destacaram, usando uma camisa personalizada pela própria pastoral regional. O evento que é realizado a cada dois anos, vem apresentando grande crescimento ao longo de suas edições. Este ano, o encontro reuniu cerca de 900 pessoas de todos os estados do Brasil. “A complexidade só é eficaz quando a formação se junta com a evangelização, criando um instrumento funcional a serviço da igreja”. Foram realizadas conferências, celebrações, seminários, visita guiada ao Santuário Nacional de Nossa Senhora Aparecida e trabalhos em grupo. O arcebispo de Diamantina (MG) e presidente da Comissão Episcopal Pastoral para a Comunicação da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), Dom Darci José Nicioli, ressaltou a importância da Pastoral, avaliando a realização como um “passo importante na caminhada”.“Este encontro reafirmou, com ampla participação e entusiasmo, a transversalidade da Pastoral da Comunicação. Existimos para servir as outras pastorais da Igreja. Precisamos, cada vez mais, nos qualificarmos para ajudar as outras pastorais e enfrentar o santo desafio de comunicar Jesus Cristo, com eficiência e fervor. Demos um passo importante na caminhada da Pascom Nacional”, disse ele que ressaltou ainda o passo importante de tratar sobre outros assuntos e aprofundar  na principal pastoral que é a liturgia. “Saímos daquela necessária fase de apresentar apenas temas internos da própria Pastoral e já trouxemos, para este encontro, um tema que é sinal para a Pascom caminhar em outras direções e a resposta dos agentes foi ótima e nos sentimos fortalecidos para dar novos passos”, avaliou Dom Darci., o evento foi um momento de aprendizado, reciclagem e de manter novas relações entre as mais distintas regiões do país. A formação faz parte de todo o processo de comunicação, que aumenta a visibilidade das atividades da igreja, transformando essa ferramenta em um elo entre pastorais, movimentos e serviços. Nós estamos vivendo uma experiência única. A partir do encontro, podemos refletir sobre tudo o que temos feito até agora em nossas comunidades e diocese. Os agentes presentes no 5º Encontro Nacional da Pascom,vivenciaram as celebrações da Misericórdia e Mariana, realizaram visita guiada à Basílica de Nossa Senhora Aparecida e fizeram trabalhos em grupo. Um monólogo sobre a história de Santa Teresinha de Lisieux, apresentado pela atriz Gabriela Cerqueira, marcou a noite cultural de sábado. No encerramento do encontro, foi lançado o site do 10° Mutirão Brasileiro de Comunicação (Muticom). As informações e novidades que acontecerão no ano de 2017, entre os dias 16 e 20 de agosto, em Joinville, Santa Catarina, estão disponíveis no portal oficial do evento (www.muticom.com.br)


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