quarta-feira, 13 de junho de 2018

Santo Antônio



Santo Antônio de Pádua, o doutor evangélico




Santo António nasceu em Portugal, em Lisboa, em 1195. Uma tradição indica a data de 15 de agosto. Ele era filho do nobre Martino de 'Buglioni e Donna Maria Taveira. Sua casa ficava a poucos metros da catedral. Ele foi batizado com o nome de Fernando. Acima de tudo, pela mediocridade moral, a superficialidade e a corrupção da sociedade se sentiu animado a entrar no mosteiro agostiniano de São Vicente, fora dos muros de Lisboa, para viver o ideal evangélico sem concessões, entre os agostinianos.
Fernando morou em São Vicente por cerca de dois anos. Então, incomodado com as contínuas visitas de amigos, pediu para mudar para outro lugar, sempre dentro da ordem agostiniana. Assim, Antônio fez sua primeira grande jornada, cerca de 230 quilômetros, o que separava Lisboa separada Coimbra, então a capital de Portugal. Tinha 17 anos, e chegou em um ambiente onde viveu com uma grande comunidade de cerca de 70 membros para o curso de 8 anos, de 1212 a 1220. Estes foram anos importantes para a formação humana e intelectual do Santo, que podia contar com professores talentosos e com uma biblioteca rica e atualizada.

Estudos e mudança

Fernando dedicou-se completamente ao estudo das ciências humanas e teológicas. Os anos passados em Santa Cruz de Coimbra deixaram um traço profundo na fisionomia psicológica e no processo existencial do futuro apóstolo. Foi ordenado sacerdote provavelmente no ano de 1220. Em setembro de 1220, Fernando deixou os agostinianos para vestir a túnica grossa e marrom dos franciscanos. Neste momento abandonou o antigo nome do batismo para se chamar “Antônio”. Depois de estudar a regra franciscana, partiu para o Marrocos. Porém após ser acometido de uma enfermidade, teve que retornar a sua terra natal. No caminho de retorno devido a uma tempestade e ventos contrários, o navio foi arrastado para a distante Sicília, e permaneceu ali por dois anos.
No dia 8 de maio de 1221 foi para Assis para participar de um dos capítulos da ordem, era um entre muitos naquele momento. Quando quase todos os conventuais partiram, Antônio foi notado por Frei Graziano, ministro provincial da Romagna. Sabendo que o jovem frade também era padre, pediu que ele o acompanhasse. Seus dias transcorreram em oração, meditação e humilde serviço aos confrades. Durante este período o Santo pode amadurecer sua vocação franciscana, aprofundar a experiência missionária abruptamente interrompida, revigorar o compromisso ascético, refinar-se na contemplação.

Descoberta do dom

Em setembro de 1222, as ordenações sacerdotais dos religiosos dominicanos e franciscanos foram realizadas em Forlì. Antes de o grupo de ordenandos ir à catedral da cidade receber as ordens sagradas do bispo Alberto, era habitual dirigir um sermão aos candidatos. Mas ninguém havia sido escolhido antecipadamente e, portanto, nenhum dos padres presentes havia se preparado. Quando chegou a hora de falar em público, todos se recusaram a improvisar o sermão. Só o superior de Montepaolo conhecia bem as habilidades de Antônio. Diante da insistência do superior, ele tomou a palavra.
À medida que o discurso se desdobrou em um latim retumbante, as expressões tornaram-se mais quentes e mais atraentes, originais e excitantes. Ele revelou, mesmo contra o desejo, a profunda cultura bíblica, a espiritualidade envolvente. Assim, Santo Antônio começou sua missão de pregador na Romagna. Ele falava com o povo, compartilhando sua existência humilde e atormentada, alternando o compromisso de catequização com o trabalho pacificador, atendia confissões, confrontado-se pessoalmente ou publicamente com os defensores das heresias.
Após o período de Forlì, depois de ser convidado pelos superiores para pregar nas cidades e vilarejos da Romagna, no final de 1223, Antonio também foi convidado a ensinar teologia em Bolonha. Por dois anos, ele ensinou as verdades básicas da fé ao clero e aos leigos. Começava com a leitura do texto sagrado para chegar a uma interpretação que desafiava e falava à fé e à vida do público. Santo Antônio é, portanto, o primeiro professor de teologia da ordem franciscana recém nascida.
Foi por ocasião do capítulo geral de 1230, que ocorreu durante a transladação dos restos mortais de Francisco para a nova basílica erguida em sua honra, que Frei Antônio de Lisboa foi liberado das posições de governo da ordem. Por causa da grande estima que gozava entre os superiores da Ordem Menor, ele recebeu o novo papel de "pregador geral", com a faculdade de ir livremente onde ele considerasse apropriado, e escolhido, com outros seis confrades, para representar a Ordem no Papa Gregório IX.

Pádua

Em Pádua, Antônio fez algumas viagens relativamente curtas: a primeira, entre 1229 e 1230; a segunda, entre 1230 e 1231, durante o qual ele morreu precocemente. Somado os dois períodos chegamos a uns 12 meses máximo. Os Sermões Antonianos foram considerados como as mais notáveis obras literárias de natureza religiosa compilada em Pádua durante a Idade Média. 
De sermão em sermão espalhou-se a fama do que estava acontecendo em Pádua, causando um aumento contínuo de peregrinos. Uma multidão incessante se reunia em torno de seu confessionário. Era impossível enfrentá-los, embora alguns dos irmãos sacerdotes e uma série de sacerdotes da cidade tentassem aliviar tal fadiga. Ele so poderia esperar que diminuísse o fluxo dos penitentes ao anoitecer. Alguns voltaram ao sacramento da confissão, declarando que uma aparição os levara à confissão e a mudar suas vidas.

Morte do santo

No final da primavera de 1231, Antônio foi acometido de uma doença. Colocado em uma carroça puxada por bois, ele foi transportado para Pádua, onde pediu permissão para morrer. No entanto, na Arcella, uma aldeia na periferia da cidade, veio a falecer. Ele respirou, murmurando: "Eu vejo o meu Senhor". Era sexta-feira, 13 de junho. Ele tinha 36 anos de idade.
O Santo foi sepultado em Pádua, na pequena igreja de Santa Maria Mater Domini, o refúgio espiritual do Santo nos períodos de intensa atividade apostólica.
No final do funeral festivo, o corpo do santo foi enterrado na pequena igreja do convento franciscano da cidade. Provavelmente não enterrado, mas sim um pouco "levantado", para que os devotos, cada vez mais frequentes e numerosos, pudessem ver e tocar o túmulo-arca. Um ano depois de sua morte, a fama dos muitos prodígios realizados convenceu Gregório IX a queimar as etapas do processo canônico e proclama-lo Santo em 30 de maio de 1232, apenas 11 meses depois de sua morte. A igreja fez justiça à sua doutrina, proclamando-o em 1946 "doutor da igreja universal", com o título de Doctor Evangelicus.


segunda-feira, 30 de abril de 2018

Nossa Senhora de Fátima


História de Nossa Senhora de Fátima

Maio não é só o mês das noivas como é popularmente chamado, mas também o mês de Maria, mês das mães. Isso porque no segundo Domingo de Maio comemoramos o dia das Mães e no dia 13 de maio celebramos o dia de Nossa Senhora de Fátima.
Em maio de 1917 o Papa Bento XV, em meio a Primeira Guerra Mundial, convocou todos os católicos para se unirem em oração e pedirem a Nossa Senhora que intercedesse na guerra e trouxesse paz para aquele momento. E foi a partir daí que começa a história de Nossa Senhora de Fátima.

História de Nossa Senhora de Fátima

Oito dias após a convocação do Papa, em resposta as orações, Nossa Senhora de Fátima fez sua primeira aparição em 13 de maio de 1917 na pequena aldeia de Fátima em Portugal. Em um local chamado “Cova de Iria”, ela apareceu para três pequenos pastorinhos: Lúcia, Francisco e Jacinta.


Por volta de meio-dia eles brincavam pelo campo enquanto cuidavam de um pequeno rebanho quando pararam para rezar o terço, como já era de costume. Queriam voltar logo para a brincadeira e por isso rezaram à moda deles e rapidamente voltaram para o campo e foi quando viram um clarão bem similar ao de relâmpagos.
Acharam que ia chover e por isso se recolheram para ir embora e foi quando viram um segundo clarão em cima da copa de uma árvore (chamada azinheira) e em seguida viram Nossa Senhora de Fátima. Assustados, quiseram correr, mas Nossa Senhora logo os tranquilizou e pedindo que não tivessem medo, pois ela vinha do Céu.
Segundo relato dos próprios pastorinhos, a visão era de uma “Senhora mais brilhante que o Sol”, e em suas mãos pendia um Rosário. Serena e tranquila disse às crianças:
“Vim para pedir que venhais aqui seis meses seguidos, sempre no dia 13, a esta mesma hora. Depois vos direi quem sou e o que quero. Em seguida, voltarei aqui ainda uma sétima vez.”
E as aparições aconteceram sete meses seguintes conforme o prometido.
Antes de ir embora, Nossa Senhora de Fátima ainda ressaltou:
“Rezem o Terço todos os dias, para alcançarem a paz para o mundo, e o fim da guerra.”

As aparições de Nossa Senhora de Fátima

As aparições continuaram nos meses seguintes e mesmo em meio a perseguições, maus tratos e acusações de serem mentirosos, Lúcia, Francisco e Jacinta estavam na Cova de Iria para esperar por Nossa Senhora de Fátima. Tanto que na segunda aparição, haviam apenas 50 pessoas os acompanhando.
Mas isso foi mudando e na terceira aparição prometeu um milagre para que o povo acreditasse nas crianças. E na última aparição, em 13 de outubro, o milagre aconteceu. Haviam com eles mais de 70.000 pessoas e em meio a multidão, do meio das nuvens negras, o sol surgiu e começou a girar sobre si mesmo como se fosse uma imensa bola de fogo.
E foi também nessa última aparição que Nossa Senhora de Fátima revelou ser a Senhora do Rosário e pediu que ali fosse construída uma capela em sua homenagem.

Segredos de Fátima

Na terceira aparição de Nossa Senhora de Fátima foi revelado a Lúcia um Segredo constituído por três partes que seriam reveladas posteriormente nas demais aparições. São eles, nas próprias palavras de Lúcia:

1ª parte - A visão do Inferno

“Nossa Senhora mostrou-nos um grande mar de fogo que parecia estar debaixo da terra. Mergulhados em esse fogo, os demónios e as almas, como se fossem transparentes e negras ou bronzeadas, com forma humana, que flutuavam no incêndio levadas pelas chamas que delas mesmas saíam juntamente com nuvens de fumo, caindo para todos os lados, semelhante ao cair das faúlhas em grandes incêndios, sem peso nem equilíbrio, entre gemidos e gritos de dor e desespero que horrorizava e fazia estremecer de pavor.
Os demónios distinguiam-se por formas horríveis e asquerosas de animais espantosos e desconhecidos, mas transparente e negros.
Esta vista foi um momento, e graças à nossa boa Mãe do Céu, que antes nos tinha prevenido com a promessa de nos levar para o Céu (na primeira aparição)! Se assim não fosse, creio que teríamos morrido de susto e pavor”.

2ª parte - Devoção ao Imaculado Coração de Maria

“Nossa Senhora me disse que nunca me deixaria e que Seu Imaculado Coração seria o meu refúgio e o caminho que me conduziria a Deus.Que foi ao dizer estas palavras que abriu as mãos, fazendo-nos penetrar no peito o reflexo que delas expedia.
Parece-me que, em este dia, este reflexo teve por fim principal infundir em nós um conhecimento e amor especial para com o Coração Imaculado de Maria; assim como das outras duas vezes o teve, me parece, a respeito de Deus e do mistério da Santíssima Trindade. Desde esse dia, sentimos no coração um amor mais ardente pelo Coração Imaculado de Maria”.

3ª parte - A última revelação do Segredo

“Depois das duas partes que já expus, vimos ao lado esquerdo de Nossa Senhora um pouco mais alto um Anjo com uma espada de fôgo em a mão esquerda; ao centilar, despia chamas que parecia iam incendiar o mundo; mas apagavam-se com o contacto do brilho que da mão direita expedia Nossa Senhora ao seu encontro:
O Anjo apontando com a mão direita para a terra, com voz forte disse: Penitência, Penitência, Penitência! E vimos n’uma luz emensa que é Deus: “algo semelhante a como se vem as pessoas n’um espelho quando lhe passam por diante” um Bispo vestido de branco “tivemos o pressentimento de que era o Santo Padre”.
Vários outros Bispos, Sacerdotes, religiosos e religiosas subir uma escabrosa montanha, no cimo da qual estava uma grande Cruz de troncos toscos como se fôra de sobreiro com a casca; o Santo Padre, antes de chegar aí, atravessou uma grande cidade meia em ruínas, e meio trémulo com andar vacilante, acabrunhado de dôr e pena, ia orando pelas almas dos cadáveres que encontrava pelo caminho; chegado ao cimo do monte, prostrado de joelhos aos pés da grande Cruz foi morto por um grupo de soldados que lhe dispararam vários tiros e setas, e assim mesmo foram morrendo uns trás outros os Bispos, Sacerdotes, religiosos e religiosas e varias pessoas seculares, cavalheiros e senhoras de várias classes e posições. Sob os dois braços da Cruz estavam dois Anjos cada um com um regador de cristal em a mão, n’êles recolhiam o sangue dos Mártires e com êle regavam as almas que se aproximavam de Deus.”
A mensagem que fica e continua sendo atual até mesmo nos dias de hoje é que Nossa Senhora de Fátima veio nos lembrar que Deus existe, nos ama e pode nos salvar desse mundo devastado pela guerra e pela fome. Devemos ter fé e sempre lembrar de suas palavras quando tudo parecer perdido ou sem solução.


domingo, 25 de março de 2018

Domingo de Ramos

Fiéis fazem procissão para celebrar Domingo de Ramos na Paróquia São Francisco


Dando início à celebração da Semana Santa, o Domingo de Ramos (25) reuniu vários fiéis na Igreja São Francisco de Assis em Imperatriz. Com ramos nas mãos, os fiéis receberam a bênção do pároco Frei Deusivan.
Após a caminhada, uma missa foi realizada na Igreja Matriz. Durante a procissão, uma das celebrações mais marcantes do calendário católico, os fiéis celebram a entrada de Jesus Cristo em Jerusalém montado em um jumentinho, que é considerado um símbolo da humildade.
O Domingo de Ramos é o dia em que Jesus entra em Jerusalém triunfalmente. Ele tinha consciência de que, durante a semana, ele daria sua vida por amor a todos nós. "Através disso, fica o ensinamento de que precisamos ser cristãos conscientes, participativos, que amam Cristo e transmitem esse amor para seus semelhantes".

Durante a procissão pelas ruas da cidade, as crianças da catequese, seguidas pelos religiosos e fiéis, catavam e agitavam os ramos, demonstrando assim sua fé, compromisso e zelo com a Igreja de Jesus Cristo.
 A  Santa Missa do Domingo de Ramos, realizada depois de cinco semanas de Quaresma, foi acompanhada por centenas de fiéis. Além de representar o início da Semana Santa, a celebração também marca a morte e a ressurreição de Jesus.





sábado, 24 de março de 2018

Domingo de Ramos

SEMANA MAIOR

A importância do Domingo de Ramos

O Domingo de Ramos nos ensina que seguir Cristo é renunciarmos a nós mesmos

A Semana Santa começa no Domingo de Ramos, porque celebra a entrada de Jesus em Jerusalém montado em um jumentinho – o símbolo da humildade – e aclamado pelo povo simples que O aplaudia como “Aquele que vem em nome do Senhor”. Esse povo, há poucos dias, tinha visto Jesus ressuscitar seu amigo Lázaro de Betânia e estava maravilhado, pois tinha a certeza de que esse era o Messias anunciado pelos profetas, mas, esse mesmo povo tinha se enganado com tipo de Messias que Cristo era. Pensava que, fosse um Messias político, libertador social, que fosse arrancar Israel das garras de Roma e devolver-lhe o apogeu dos tempos de Salomão.
A importância do Domingo de Ramos-artigo
Foto ilustrativa: Arquivo CN/cancaonova.com
Para deixar claro a este povo que Ele não era um Messias temporal e político, um libertador efêmero, e sim, o grande Libertador do pecado, a raiz de todos os males, então, o Senhor entra na grande cidade, a Jerusalém dos patriarcas e dos reis sagrados, montado em um jumentinho; expressão da pequenez terrena. Ele não é um Rei deste mundo! Dessa forma, o Domingo de Ramos dá o início à Semana Santa, que mistura os gritos de hosanas com os clamores da Paixão de Cristo. O povo acolheu Jesus abanando seus ramos de oliveiras e palmeiras
fonte: Canção Nova

segunda-feira, 19 de março de 2018

Retiro Paroquial das SMP em São Francisco

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Mutirão de Confissões

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Domingo de Ramos

Domingo de Ramos e da Paixão
A celebração do Domingo de Ramos tem dois momentos: a Benção dos Ramos, com a procissão entusiasmada de louvor; e a Missa, na qual refletimos sobre o Mistério Pascal – a paixão, morte e ressurreição de Cristo. Participar da Procissão de Ramos é acolher Cristo como o Bendito que vem em nome do Senhor, demonstrando que Ele é o centro de nossa vida. Os ramos são um sinal do encontro com Cristo em sua caminhada à Jerusalém. Ao levarmos os ramos para casa, simbolizamos nosso compromisso com Cristo de acompanhá-lo até a Casa do Pai, no Reino dos Céus.

Dia de São José


São José
São José é um dos santos mais populares no mundo. É o protetor da Igreja Católica e padroeiro dos trabalhadores e das famílias. A história sagrada apresenta José como sendo um homem humilde, justo e, de profissão, carpinteiro.
Era descendente do rei Davi, viveu em Nazaré, na Galileia, e é apresentado pelos evangelistas Mateus e Lucas como o esposo de Maria, a Mãe de Jesus. Não sabemos muita coisa da vida desse homem 
José aparece nos episódios que marcaram a infância de Jesus, desde a gruta de Belém até na fuga para o Egito, para terminar na longa viagem de volta a Nazaré.
Encontramos novamente José em Jerusalém, quando o menino Jesus, com 12 anos de idade, explicava a lei divina aos doutores e sábios no templo
Com certeza José e Maria guardavam, no coração, tudo o que estava acontecendo na vida do pequeno Jesus. Não temos outras notícias, a não ser que era um homem submisso plenamente à vontade de Deus, e que cuidava de Jesus como se fosse, diante da lei, seu filho legítimo.

terça-feira, 27 de fevereiro de 2018

Cerimônia de Posse

Cerimônia de Posse

Posse do novo Pároco e vigários da Paróquia de São Francisco com Solene Celebração Eucarística e Posse, presidida por Dom Vilson Basso


A celebração, que aconteceu na Matriz , contou com a participação de centenas de fieis da Comunidade e inúmeros paroquianos que vieram acolher os novos freis que foram oficialmente empossados. Toda a cerimônia foi marcada por emoções fortes. A equipe de celebrantes foi acolhida na  procissão de entrada, pelos fiéis e equipe de músicas, todos  cantando festivamente. Após o Rito Inicial, Dom Vilson fez a apresentação de:

Frei Deusivan dos Santos Conceição


O Bispo pede a Irmã Maria Nilsa de Almeida-MAP, Chanceler da Diocesana, para fazer a leitura do teor da Provisão, conforme os cânones da Igreja.



Dentre os momentos mais marcantes, destacaram-se a entrega do Evangeliário – livro que contém todos os evangelhos pelo sr. Bispo para o Frei Deusivan para que  este proclamasse o Evangelho do dia. Seguindo- se a Profissão de fé e o Juramento de Fidelidade diante do Bispo, dos Freis, Padre e da Comunidade.
 Na celebração, Dom Vilson entregou também ao novo pároco Os Sinais que fazem parte do ministério:   Bíblia Sagrada, a  Sede do Presidente, a Capela do Santíssimo, a Pia Batismal e o Confessionário, e o declarou empossado como Pároco da Paróquia de São Francisco de Assis.

 A vida espiritual é alimentada pela Eucaristia. Ela é o ápice da vida cristã, em que se realiza a unidade do povo de Deus e se completa a construção do Corpo de Cristo. Cabe ao pároco zelar para que a Eucaristia seja o centro de toda a vida da paróquia, assim se explicou. Ao receber as chaves do Sacrário o novo Pároco o abre, o incensa e faz uma breve adoração. 
 Como o novo pároco, a  ele foi dada a responsabilidade de administrar e conduzir o Povo de Deus, fiéis, paroquianos que está sob os cuidados do pároco. A exemplo do Bom Pastor que é Jesus, ele chega como servidor, vem para cuidar, vem para dar proteção ao rebanho a ele confiado.
. A vida espiritual é alimentada pela Eucaristia. Ela é o ápice da vida cristã, em que se realiza a unidade do povo de Deus e se completa a construção do Corpo de Cristo. Cabe ao pároco zelar para que a Eucaristia seja o centro de toda a vida da paróquia, assim se explicou. Ao receber as chaves do Sacrário o novo Pároco o abre, o incensa e faz uma breve adoração. 

Destacaram-se ainda a homilia do Sr Bispo Diocesano, que teve como suportes o zelo pela acolhida ao novo pastor e o fiel seguimento de uma Paróquia Missionária, e luz das novas diretrizes da Igreja e do pensamento do nosso Papa Francisco.
Em seguida foram apresentados os Freis:

Frei Fabiano Reis Targino


Frei Dourival Ribeiro Miranda


Como vigários paroquiais. Os dois novos vigários ,também fizeram juramento de fidelidade e compromisso com a Diocese, paróquia e o povo a eles confiados.
Novamente a Chanceler diocesana leu os rituais de posse, conforme os cânones da Igreja.


Antes da bênção final, foi feito leitura da Ata da cerimônia de Posse, pelo fervoroso paroquiano Clóvis Jr.



Dom Vilson proferiu a Bênção Final sobre todos os fiéis e finaliza a celebração, parabenizando os freis empossados e agradecendo a todos pela acolhida.

Os paroquianos de São francisco expressaram sua acolhida aos novos pastores, através de diversas manifestações de carinho, com orações  de receptividade, pose para fotos,cumprimentos e abraços.
em seguida foi servido um jantar, no solar eventos,onde mais uma vez os fiéis presentes, manifestaram alegria e agradecimento aos freis e a Dom Vilson.
Estavam presentes na cerimônia como convidados especiais: Padre  Eliezer e Frei Gildo





Dos paroquianos aos novos freis: "Desejamos que sempre vivam com entusiasmo os ensinamentos de Cristo propagando o amor fraterno e promovendo a partilha na comunidade".


Província Nossa Senhora do Carmo

HISTÓRIA

Um pouco da história da Província Nossa Senhora do Carmo

A história de nossa Província Capuchinha em parte deste região do Norte e Nordeste do Brasil (Maranhão, Pará e Amapá) é certamente gloriosa, porque trás consigo marcas profundas do ardor missionário de nossos confrades predecessores que por aqui derramaram não só seu suor, mas também o sangue por amor a Deus e aos irmãos. Por isso, é com este intuito que apresentamos a você que visita nosso Blog, “UM POUCO DE NOSSA HISTÓRIA”. 
A pedido do Segundo Império do Brasil, já no apagar das luzes e no surgir da primeira República foi solicitado junto a Santa Sé o envio de missionários capuchinhos para a catequese dos índios na Amazônia.
Em 1982 os primeiros missionários apostólicos lombardos chegaram a Recife, Sede da Prefeitura Apostólica. 
 Em 1893, Frei Carlos entra em contato, por carta com o Bispo de São Luis do Maranhão, Dom Antônio Alvarenga e empreende uma longa viagem. chegando em São Luis no dia 16 de agosto do mesmo ano.  O Bispo recebe Frei Carlos com fraternas atenções e oferece-lhe apoio e incentivo, confiando-lhe várias tarefas. Não tenda ainda nada definido Frei Carlos inicia a esboçar um plano de catequese indígena, cuja ideia central é assumir a assistência pastoral de modo que sirva como ponto de apoio para o trabalho junto aos índios. Assim em 12 de maio de 1894 o Ministro Geral reconhecia canonicamente a sua presença erigindo a nova missão, que era conhecida como: “Missão Capuchinha do Norte do Brasil”, da qual Frei Carlos é nomeado primeiro Superior Regular.
Segundo os planos de Frei Carlos, a cidade de São Luis deveria ser o centro de irradiação de toda a atividade da Missão. O local escolhido é o antigo venerado – abandonado – Convento do Carmo, que após as restaurações torna-se a “Caput et Mater” da nova Missão do Maranhão e que continua até hoje.
A missão em poucos anos se entendeu, além do Maranhão, aos estados do Pará, do Ceará, do Amazonas e do Piauí. O trabalho apostólico dos primeiros capuchinhos se orientou logo no início para dois objetivos: A catequese dos índios e a colaboração ao clero diocesano, disperso em vastas paróquias.
A CATEQUESE DOS ÍNDIOS
Os primeiros catequistas dos índios nesta terra foram os capuchinhos franceses, que no ano de 1612 vieram aqui trazidos pela expedição militar, chefiada por Daniel de La Touche. Esta experiência missionária conclui-se no ano de 1615 com a expulsão dos franceses pelos portugueses.Frei Carlos, superior da missão no ano de 1895 assume a Paróquia de Barra do Corda, com o intuito de evangelizar os índios Guajajaras e Canelas. No ano seguinte, 1896, animado e impelido por um grande impulso missionário de Alto Alegre, no interior da Paróquia de Barra do Corda, e, dois anos depois abre outra residência missionária no estado do Pará, a Colônia do Prata. Estas casas estão destinadas unicamente para a evangelização dos índios. Em ambas as casas são inaugurados Educandários, em regime interno, para poder oferecer uma mais aprimorada formação civil e religiosa aos filhos dos índios.Tudo procedia bem com imenso entusiasmo e alegria de toda a Missão. No dia 13 de janeiro de 1901 em Alto Alegre – MA, acontece o dramático massacre. Os índios Guajajaras invadem a residência missionária e matam friamente os frades, as religiosas capuchinhas e todas as pessoas da colônia. A Missão agora assume por conseqüência como meta prioritária o segundo objetivo, orientando-se mais para uma maior colaboração com o clero diocesano.Convidados pelos bispos da época os frades se especializaram na pregação de missões populares, nas visitas religiosas, conhecidas como desobrigas, nos imensos sertões do Maranhão e do Piauí e uns chegaram a desobrigar até o Alto Solimões, região da Amazônia, que confina com o Perú e a Colômbia. Com este trabalho despertou a fé arrefecida do povo sertanejo, impulsionou a pregação da Palavra de Deus a um povo sedento e sequioso, disposto a enfrentar qualquer sacrifício para acompanhar a “Santa Missão” e a ficar semanas para conseguir sua confissão, batizar seus filhos.O trabalho das desobrigas e das missões populares absorve completamente a atividade dos frades. Não são poucos os missionários que, no fim de seus trabalhos anuais tenham percorrido 3.500 e até 4.000 km a cavalo. Muitos missionários se tornaram verdadeiros apóstolos e conquistaram o coração do povo brasileiro, porque se sacrificaram totalmente pela elevação moral e social do nosso povo.Importantes fundações desse período são:
No Maranhão
São Luís, Barra do Corda, Alto Alegre;
No Pará –
Belém, Santo Antônio do Prata, Ourém;
No Ceará –
Fortaleza e Canidé.
Com a criação da Prelazia de São José de Grajaú no ano de 1922, confiada
aos frades capuchinhos, e com a retomada do trabalho de animação vocacional e de formação para a vida religiosa, a missão vai transformando-se de presença estreitamente missionária, para circunscrição religiosa chamada a encarnar e a transmitir o carisma franciscano-capuchinho.

Assim no dia 26 de agosto de 1937 a missão é constituída oficialmente “Custódia Provincial” analogamente às outras circunscrições do Brasil. O Primeiro Custódio é
Frei Gaudêncio de Rescalda.

O Trabalho da Custódia articula-se dentro de duas diretrizes principais:

A Nível Interno: preocupados de garantir que a nova circunscrição realmente se estruture segundo as exigências do carisma franciscano-capuchinho em fraternidades autenticas. Isto exige particular empenho na atividade vocacional e formativa para que esteja em condições de transmitir aos candidatos os valores fundamentais da vida religiosa da tradição da Ordem.

Ao Nível Externo: preocupados e solícitos também nesse âmbito para responder aos apelos que chegam numerosos da realidade gravemente condicionada pela endêmica falta de clero.

Este fato leva à amplidão geográfica com aberturas de novas residências e à renovada disponibilidade nas variadas formas de trabalho desenvolvida pelos missionários.

Com o aumento das vocações nativas, com a aceitação da Província de outras missões “ad gentes” em outros continentes e para atender os anseios de autonomia dos frades nativos, os superiores resolveram dividir o campo de ação em duas custódias: a Custódia Geral do Piauí e Ceará e a Custódia Provincial do Maranhão e Pará.

Efetivada a divisão, todos os frades nativos são afiliados à nova Custódia e todos os frades italianos continuam na antiga Custódia do Maranhão. Com a separação, a Custódia do Maranhão parece de novo recuar para concentrar pessoas e energias missionárias no interior do Maranhão. As Prelazias de Grajaú e Carolina tornam-se novamente espaço privilegiado da ação apostólica
dos Capuchinhos lombrados.

A tarefa específica dos frades lombardos é agora a “Plantatio Ecclesiae”, nas duas Prelazias, enquanto a “Plantatio Ordinis” fica tarefa confiada aos frades brasileiros do Ceará e Piauí.

O apostolado tende, porém, a tornar-se prevalentemente paroquial, em conseqüência do compromisso com as Prelazias e de precisas escolhas sugeridas por necessidades locais. Não falta, contudo, o esforço em manter viva a tradição das missões populares, que são retomadas e relançadas como forma típica do apostolado missionário capuchinho.
Por decreto do Capítulo Geral de 17 de junho de 1970 eleva a Custódia do Maranhão a nível de Vice-Província. Em dezembro de 1970 celebra-se o Primeiro Capítulo Ordinário da Vice-Província. Com a participação de todos os frades perpétuos é eleito Vice-Provincial Frei Valentim Lazzari que desde 1967 estava na direção da fraternidade como Custódio.

A transformação da Custódia em Vice-Província não é decisão puramente formal ou burocrática. A Vice-Província, com efeito, é uma realidade a caminho para tornar-se para todos os efeitos.Província da Ordem, para a qual é fundamental o compromisso com a «Plantatio Ordinis» a fim de garantir a presença do carisma franciscano-capuchinho na Igreja local.

Com esta nona missão, fraternidade e formação dos futuros frades tornam-se as palavras de ordem que iluminam e caracterizam a dinâmica da Vice-Província. No campo formativo projetam-se e abrem-se as casas para garantir o normal currículo e cedo se registram as primeiras profissões dos frades nativos. Também, começa-se a pensar em iniciativas e estruturas que possam progressivamente garantir a autonomia econômica da Vice-Província.

Cresce o número de frades e de sacerdotes nativos, vão se inserido progressivamente nas fraternidades, repropondo com força o problema da inculturação do carisma, mesmo porque a Vice-Província atua no contexto de uma presença capuchinha no Brasil numerosa e vivaz, sempre em busca de identidade própria.

Começa-se a falar em Província, sem dúvida é a meta para qual se caminha rápido. Em 1987 chega para visitar a Vice-Província o Definidor Geral Frei José Carlos Pedroso que ajuda a refletir fortemente sobre essa nova realidade que está amadurecendo e sobre as escolhas que se impõem.
Entretanto a perspectiva da futura nova Província e a sempre maior autonomia das fraternidades em relação às antigas Prelazias, hoje dioceses, impõe rever a distribuição no território em função de mais ampla e homogênea presença que coloque o carisma Franciscano-capuchinho ao serviço de toda a Igreja do Maranhão-Pará, assim como impõem pensar com maior decisão em formas de apostolado diferentes daquelas relacionadas unicamente com a paróquia e mais consoantes com a tradição capuchinha.
Com a visita canônica em janeiro-fevereiro de 1999 à Vice-Província pelo Definidor Geral
para a América Latina, frei Andrés Stanovnik sob solicitação escrita em conjunto pelo Ministro Provincial Frei Maurizio Annoni e o Vice-Provincial frei Gentil Gianellini, ao Ministro Geral, frei Jonh Corriveau, aos fins de
serem avaliadas as efetivas condições de passagem para a Província autônoma, após cuidadoso e prudente exame por parte do Ministro Geral e de seu definitório foi expresso um parecer favorável quanto à constituição da nova Província.

Assim no dia 04 de agosto de 1999 pelo Ministro Geral foi proclamado solenemente o nascimento da nova província sob o título de NOSSA SENHORA DO CARMO em São Luís do Maranhão na mesma Igreja que foi o berço dos inícios da missão e continua sendo o lugar privilegiado de onde a Virgem Mãe derrama sua graças, sua proteção e sua benção sobre os frades capuchinhos de hoje e de amanhã para que vivam plena e autenticamente seu carisma, seu testemunho e sua missão.
Hoje a Província Nossa Senhora do Carmo, depois de uma caminhada perseverante e de algum modo sucedida, está assim organizada 
» Secretariado para a Animação Vocacional.

» Secretariado para a Formação Inicial.

» Secretariado para a Formação Permanente.

» Secretariado para a Formação Pastoral e Social.

» Secretariado para Assuntos Econômicos.

» Secretariado para as Missões Populares.

» Secretariado para a Animação Missionária “ad
gentes”.

Dada a vastidão do território da Província que provoca dispersão e distanciamento, a fim de facilitar intercâmbio e comunicação entre as várias casas e entre os frades, está dividida em quatro (04) regionais, onde são realizados três encontros por ano, com a finalidade de manter vivo o interesse pela formação permanente, pela vida fraterna, pela oração comunitária, pela partilha dos bens, pela revisão de vida... (
Fonte: Capuchinhos do Brasil/CCB
)

Papa

Divulgado o tema para o 54º Dia Mundial das Comunicações  "Para que contes aos teus filhos e aos teus netos. A vida se faz história”...