domingo, 20 de março de 2016

Entrada de Jesus a Jerusalém!


Um Rei entra na cidade montando um jumento
Já desde a entrada da cidade, os filhos dos hebreus portavam ramos de oliveiras e alegres acenavam com eles, estendiam mantos no chão para Jesus passar sobre eles. Jesus entrou na cidade como Rei!
Até parece que era um desejo d'Ele que fosse assim, pois, a cena em que tudo transcorre reproduz a profecia de Zacarias: o rei dos judeus virá. Exulta de alegria, filha de Sião, solta gritos de júbilo, filha de Jerusalém; eis que vem a ti o teu rei, justo e vitorioso; ele é simples e vem montado num jumento, no potro de uma jumenta.(Zc 9,9)
Embora Jesus montasse um simples jumento, o cortejo caminhava, alegre e digno. Na expectativa de estar ali o Messias prometido, Jerusalém transformou-se, era uma cidade em clima de festa.
E Ele era aplaudido, aclamado pelo povo: "Hosana ao Filho de Davi: bendito seja o que vem em nome do Senhor, o Rei de Israel; hosana nas alturas". Isto aconteceu alguns dias antes de que Jesus fosse condenado à morte, quando os ecos dos gritos de "hosana" já se misturavam ao clamor de insultos, ameaças e blasfêmias que o levariam a sua Paixão redentora.
Que tipo de Messias queriam aqueles judeus?
Da entrada festiva como rei em Jerusalém até o deboche da flagelação, da coroação de espinhos e da inscrição na cruz (Jesus de Nazaré, rei dos Judeus), somos levados a perguntar: Que tipo de rei aquele povo queria? E que tipo de rei era Jesus? Nosso Senhor era aclamado pelo mesmo povo que o tinha visto alimentar multidões. Era aplaudido por aqueles que o viram curar cegos e aleijados e, ainda há pouco, tinham presenciado a ressurreição de Lázaro.
Impressionada com tudo isso aquela gente tinha a certeza de que este era o Messias anunciado pelos Profetas. Mas, aquele povo era superficial e mundano, julgava que Jesus fosse um Messias político, um libertador social que fosse arrancar Israel das garras de Roma e devolver-lhe o apogeu dos tempos de Salomão. E nisso estavam equivocados, enganados: Ele não era um Rei deste mundo!
Seus corações apreciavam Jesus de modo incompleto
A entrada de Jesus em Jerusalém foi uma introdução para as dores e humilhações que logo Ele sofreria abundantemente: a mesma multidão que o homenageou movida por seus milagres, virou-lhe as costas e pediu sua morte.
No Domingo de Ramos fica patente como o povo apreciava Jesus de um modo incompleto. É verdade que O aclamaram, porém, Ele merecia aclamações incomensuravelmente superiores. Merecia uma adoração amorosa, bem diversa da que lhe foi dada!
No entanto, cheio de humildade, lá ia Nosso Senhor Jesus Cristo sentado num burrico, avançando em meio à multidão ruidosa, impulsionando todos ao amor de Deus.
Só uma pessoa O entendeu naquela hora
Em geral, as pinturas e gravuras apresentam Nosso Senhor olhando pesaroso e quase severo para a multidão. Para Ele, o interior das almas não oferecia segredo. Ele percebia a insuficiência e a precariedade daquela ovação.
Apenas uma pessoa percebia o que estava acontecendo com Jesus e sofria com Ele. E essa pessoa oferecia sua dor de alma como reparação de seu amor puríssimo a Nosso Senhor: era Nossa Senhora.
Mas, ...que requinte de glória para Nosso Senhor! Era o maior deles porque Nossa Senhora vale incomparavelmente mais do que toda a Criação. Naquelas circunstancias, Maria representava todas as almas piedosas que, meditando a Paixão de nosso Salvador, haveriam de ter compaixão e pena d'Ele. Almas que lamentariam não terem vivido naquele tempo para poderem, então, ter tomado posição ao lado de Jesus.

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