sexta-feira, 6 de maio de 2016

8 de maio, dia da Comunicação Social

Neste domingo, dia 8 de maio, será celebrado o 50º Dia Mundial das Comunicações Sociais

‘Comunicação e Misericórdia: um encontro fecundo’ é a mensagem do Papa Francisco para o 50º Dia Mundial das Comunicações Sociais, que em 2016 será celebrado no dia 8 de maio.
Nela Francisco convida a Igreja a rejeitar palavras e gestos “duros ou moralistas”, que correm o risco de afastar ainda mais as pessoas.
“Podemos e devemos julgar situações de pecado – violência, corrupção, exploração, etc. –, mas não podemos julgar as pessoas, porque só Deus pode ler profundamente no coração delas. É nosso dever admoestar quem erra, denunciando a maldade e a injustiça de certos comportamentos, a fim de libertar as vítimas e levantar quem caiu”, explica.
A celebração de 2016 é colocada no contexto do ano santo extraordinário (dezembro de 2015-novembro de 2016), o Jubileu da Misericórdia convocado pelo Papa.
“Alguns pensam que uma visão da sociedade enraizada na misericórdia é injustificadamente idealista ou excessivamente indulgente”, admite Francisco, que responde a estas críticas com a vida familiar e a atitude dos pais para com os filhos.
“Gostaria de encorajar todos a pensar a sociedade humana não como um espaço onde estranhos competem e procuram prevalecer, mas antes como uma casa ou uma família onde a porta está sempre aberta e se procura aceitar uns aos outros”, acrescenta.
Francisco refere que é “fundamental escutar” para fazer da comunicação uma verdadeira partilha, distinguindo esta atitude do simples “ouvir”, porque ultrapassa o âmbito da informação e “requer a proximidade”, admitindo que “escutar nunca é fácil”.
“O amor, por sua natureza, é comunicação: leva a abrir-se, não se isolando. E, se o nosso coração e os nossos gestos forem animados pela caridade, pelo amor divino, a nossa comunicação será portadora da força de Deus”, sublinha Francisco.
Nesse sentido, deixa um convite a “todas as pessoas de boa vontade” para que redescubram “o poder que a misericórdia tem de curar as relações dilaceradas e restaurar a paz e a harmonia entre as famílias e nas comunidades”.
O texto cita a obra ‘O mercador de Veneza’, de Shakespeare: “A misericórdia não é uma obrigação. Desce do céu como o refrigério da chuva sobre a terra. É uma dupla bênção: abençoa quem a dá e quem a recebe”.
O Papa espera que a misericórdia inspire também a “linguagem da política e da diplomacia”, sobretudo junto dos que têm responsabilidades institucionais, políticas e de formação da opinião pública, para não alimentar “as chamas da desconfiança, do medo, do ódio”.
“Como gostaria que o nosso modo de comunicar e também o nosso serviço de pastores na Igreja nunca expressassem o orgulho soberbo do triunfo sobre um inimigo, nem humilhassem aqueles que a mentalidade do mundo considera perdedores e descartáveis”, observa.

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